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Arthur Maia arma com baterista André Limão no Claro Minas Instrumental

Figurando entre os melhores do mundo, baixista de Gilberto Gil e ex-integrante da lendária Black Rio se apresenta em BH, na próxima terça-feira (21) ao lado do baterista vencedor do prêmio BDMG Cultural. Em uma banda, o baixo e a bateria são responsáveis pela sustentação, pela base das músicas, o que no jargão musical é chamado “cozinha”. Pois se fosse um festival gastronômico, a próxima edição do Claro Minas Instrumental, na terça-feira, 21 de agosto, teria cardápio farto com a parceria entre o baixista Arthur Maia (RJ) e o baterista André Limão (MG). O primeiro é considerado pela imprensa especializada um dos melhores do mundo; o segundo é o atual vencedor do prêmio BDMG Instrumental e figurinha tarimbada da valiosa cena instrumental de BH. O show, que reunirá os dois pela primeira vez acontece na Praça da Savassi, a partir das 19h, com entrada franca. Show: Arthur Maia e André Limão são sinônimos de eficiência em seus instrumentos. Além de integrarem as bandas de nomes consagrados na MPB - como Gilberto Gil e Caetano Veloso, no caso do baixista e Milton Nascimento e Lô Borges, no caso do baterista. Ambos mantêm projetos individuais como compositores e arranjadores. Segundo Limão, eles já se conhecem de longa data e já se “trombaram” gravando e tocando com diversos artistas. Eles farão um show baseado no repertório de Limão que será apresentado no 7º BDMG Cultural (o baterista é um dos vencedores do prêmio esse ano), reunindo a algumas músicas do trabalho solo de Artur Maia. Acompanhando os dois, estarão os músicos Beto Lopes (baixo e guitarra), Cléber Alves (sax soprano), Chico Amaral (sax tenor) e Magno Alexandre (guitarra). Arthur Maia: Levando o contra-baixo brasileiro pelo mundo, entre solos precisos, improvisos e grooves suingados, Arthur Maia é considerado pela imprensa especializada um dos melhores do mundo. Já tocou e gravou, entre os gringos, com George Benson e Santana. No Brasil, integra há décadas a banda de Gilberto Gil e já tocou com Jorge Bem Jor, Gal Costa, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Roberto Carlos, Martinho da Vila, Djavan, Lulu Santos, Marisa Monte, entre outros. Conhecido e respeitado hoje nos cinco continentes, a carreira de Arthur Maia começou aos 17 anos. Foi fundador da banda Pulsar e do grupo Cama de Gato. Também integrou a Banda Black Rio, ícone do movimento black dos anos 70 e influência confessa de bandas internacionais do porte de Jamiroquai. Como instrumentista, tocou nos festivais de música mais conceituados do mundo, como o New York Jazz Festival, Festival de Jazz de Paris, Montreux Jazz Festival, The Hage, na Holanda, Lugano Jazz, na Suíça, além do Free Jazz Festival e Heineken Concerts, ambos no Brasil. Em carreira solo, já lançou quatro discos. Maia (1990), Arthur Maia (1996) Black Fusion (2000), Planeta Música (2002). André “Limão” Queiroz: Vencedor da 7ª edição do BDMG Cultural, André Limão é filho e neto de trompetistas, mas foram a percussão e a bateria que o projetaram como músico profissional. No inicio da carreira, estudou com Lincoln Cheib e foi apadrinhado pelo baterista Esdra Ferreira (Nenem). Dedicado ao universo acadêmico com a mesma intensidade com que é visto tocando na noite de BH, Limão concluiu o bacharelado em percussão na escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em agosto de 2003. No ano passado, finalizou o mestrado pela UFMG com a tese “Trazendo para a bateria uma linguagem brasileira” – elaboração de estudos de técnica de baqueta, coordenação motora e improvisação. Como instrumentista já integrou as bandas de grandes representantes da música brasileira, como Milton Nascimento, Lô Borges, Samuel Rosa, Chico Amaral, Tavinho Moura, Saulo Laranjeira, Toninho Horta, Celso Moreira, Sagrado Coração da Terra, entre outros. Claro Minas Instrumental: A partir de uma percepção renovada da cena, o Claro Minas Instrumental amplia os horizontes da música instrumental, com novos "experimentadores" do estilo, mas sem deixar de lado o requinte dos "peso-pesados". O festival reúne rockeiros, jazzistas, eletrônicos e populares, às terças-feiras, na praça da Savassi e se transformou em um dos principais eventos do movimentado cenário instrumental em Minas. Segundo os curadores do evento, o músico Túlio Mourão e a produtora Danusa Carvalho da Agência de Cultura Casulo, o momento é de “instigar os ícones e provocar colisões criativas”. “Nossa idéia é, nas próximas edições, estender o festival para outras capitais”, explica Danusa. Patrocínio: O projeto é o primeiro patrocínio da Claro, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, em parceria com a Sony Ericsson. "O festival valoriza a música brasileira e fortalece o vínculo da Claro com os mineiros, reforçando a Praça da Savassi como um local de convívio da cidade", afirma o diretor regional da operadora, Sérgio Pelegrino. Data: 21 de agosto (terça-feira) Horário: a partir das 19h Local: Praça Diogo Vasconcelos (Praça da Savassi) Entrada Franca Informações: (31) 3222-3242

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