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Exposição “Relevos e Labirintus” homenageia o pintor Pedro Augusto

A Galeria de Arte da Copasa recebe a exposição “Relevos e Labirintus”, com obras individuais dos artistas Flávio Augustus de Mattos e Chico Baumecker. Ambos foram alunos de Pedro Augusto, da Escola Guignard, pintor consagrado pelo seu amor à arte, que faleceu em abril deste ano. De 26 de agosto a 28 de setembro, o público poderá conferir diferentes peças que homenageiam o antigo professor. “Ele foi um grande mestre da pintura e da arte de viver, que sempre incentivou a produção. Dizia que a construção de uma obra é pessoal e única. É uma homenagem pela dedicação à arte”, destaca Baumecker. Em “Relevos”, Chico Baumecker apresenta dez esculturas em madeira, que variam de 40 cm a 1,5 m de altura. Utilizando a técnica de esculpir na madeira em talha, o artista retira figuras abstratas, na forma retorcida, com relevos polidos e entrecortados que permitem diferentes sensações. Suas obras direcionam o olhar das pessoas para formas não inseridas no cotidiano, proporcionando diversas possibilidades de visão. Ele explica que a intenção é direcionar o olhar do público para os desenhos sem símbolos comuns, que não são estandardizados, promovendo, dessa forma, diversas interpretações. Pinturas, desenhos e gravuras dão vida às obras da exposição “Labirintus”, de Flávio Augustus de Mattos, que utiliza como matéria prima madeira, couro, fotografia, papel, borracha, metal, pedra, grafite, lona, tecido e outros materiais. A mostra traz 15 objetos expostos nas paredes e no chão, que retratam universos encobertos pelo introspectivo do ser humano, como se estivessem aprisionados em labirintos. Recorrentes imagens do corpo humano, fragmentos, palavras e símbolos que expressam sexualidade preenchem finitos espaços, estimulando o imaginário do leitor para diferentes interpretações das obras. “São mundos a serem descobertos. A eterna busca do homem por algum significado”, revela o artista. Flávio explica que a angústia está presente em seu trabalho. Influenciado por questões psicológicas, ele trata o labirinto como alegoria da vida e da morte. “Hoje, representa para mim o nascimento de minha filha e o falecimento de meu mestre, Pedro Augusto. A angústia se baseia em uma busca contínua pela saída. Por meio dos labirintos, transcorro no nascimento e na finitude, o fim a que todos estamos sujeitos”.

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