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Arquivo Público Mineiro é tema do próximo “Novos Registros” no MHAB

A dissertação “História, Memória e Poder: Xavier da Veiga, o arconte do Arquivo Público Mineiro”, da Mestre em História pela UFMG, Marisa Ribeiro Silva, é o tema do próximo “Novos Registros”. A tese, defendida em 2006, faz uma reflexão sobre o processo de institucionalização da memória no século XIX por meio da criação de “lugares de memória” e o uso político como instrumento de disciplinarização. A palestra acontece dia 26, terça-feira, às 19h, no Auditório Itaú do Museu Histórico Abílio Barreto, localizado na Avenida Prudente de Morais, 202, no Bairro Cidade Jardim, com entrada gratuita. O objetivo do projeto “Novos Registros” é divulgar trabalhos acadêmicos sobre a capital mineira e o Estado de Minas Gerais. O projeto é realizado pelo Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte. Inserido na linha de pensamento da Ciência e Cultura na História, a tese analisa detalhadamente a criação do Arquivo Público Mineiro e os jogos de poder que envolveram sua criação e a constituição do seu acervo. Além de buscar compreender, a idéia de história que motivou a criação do APM, por meio do fundador e primeiro diretor da instituição José Pedro Xavier da Veiga. Fundado em 11 de julho de 1895, o Arquivo Público Mineiro tem como objetivo de receber e conservar os documentos concernentes ao direito público, à legislação, à administração, à história e à geografia, ao movimento científico, literário e artístico do Estado, inclusive com o recolhimento de documentos pertencentes a outros Estados que fazem referência à história de Minas Gerais. A pesquisa de Marisa Ribeiro enfoca o trabalho de conservação e seleção da memória que se transforma em uma ação essencial para a definição da condição humana e para a criação de uma cultura histórica, além de mobilizar o homem para a ação no presente e para o futuro. Marisa Ribeiro Silva possui Gradução (2000) e Mestrado (2006) em História pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente, é professora de História nos Colégios Santa Dorotéia e Loyola, e na Escola Estadual Carlos Góes. Já foi coordenadora do setor de conservação e preservação de documentos e diretora de arquivos permanentes no Arquivo Público Mineiro. Além de pesquisadora no Projeto Memorial da Associação da Caixa Econômica Federal. Após a apresentação e debate, a tese é doada para o APCBH e ficará disponível para consultas. O Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte fica na Rua Itambé, 227, bairro Floresta, com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas.

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