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Conexão vivo e cidade Hip Hop fazem juntos fim de semana de música em Betim
Apresentações acontecem na Casa da Cultura nos dias 2 e 3 de setembro. Programa visita outras cinco cidades do interior até outubro. O Conexão Vivo dá início à etapa de incursão pelo interior de Minas Gerais, em paralelo à sua atuação na capital mineira e em outros estados do país. Betim é a primeira de mais cinco cidades mineiras a receber as atividades do programa entre os meses de setembro e outubro. Os shows em Betim acontecem nos dias 2 e 3 de setembro, às 19h, na Casa da Cultura, com co-realização da Funarbe. A programação é gratuita. A diversidade musical do programa dá o tom nas duas noites com shows que vão da gafieira ao Rap. A sexta-feira (2), celebra artistas mineiros e a música popular brasileira. Já o sábado (3) promete esquentar com o projeto Cidade Hip Hop, patrocinado pelo Conexão Vivo, trazendo os destaques da cena do rap nacional. “Nosso intuito é fazer com que os investimentos da Vivo em cultura representem uma celebração da riqueza e da diversidade cultural brasileira, permitindo um maior intercâmbio entre artistas de diferentes localidades. Queremos criar redes que possibilitem a troca de conhecimentos e experiências, contribuindo para a evolução do mercado cultural brasileiro”, explica Marcos Barreto, gerente de Desenvolvimento Cultural da Vivo. Depois de Betim, o Conexão Vivo em Minas Gerais passa por Juiz de Fora (15 e 16 de setembro), Barbacena (17 e 18 de setembro), Governador Valadares (24 e 26 de setembro), Uberlândia (30 de setembro, 1 e 2 de outubro) e Montes Claros (14 a 16 de outubro). Programação A Suíte para os Orixás, de Esdra “Neném” Ferreira e Mauro Rodrigues, abre a noite do dia 2 de setembro. Partindo de uma pesquisa de temas e ritmos afrobrasileiros da tradição dos Iorubás, etnia original de Keto e Angola, o trabalho resultou em uma música para orquestra de cordas e um grupo com flauta, percussão, bateria, vibrafone e contrabaixo. Na sequência, Juarez Moreira se apresenta com um convidado especial. O aclamado violonista dividirá o palco com o não menos talentoso e multi-instrumentista Célio Balona. Ao longo de sua carreira, Juarez Moreira vem rodando o Brasil e o mundo em diversos festivais, além de se apresentar na companhia de grandes nomes como Toninho Horta, Maria Bethânia e Milton Nascimento. Marina Machado também sobe ao palco para uma apresentação especialíssima. Grávida de nove meses, esse será o último show antes do nascimento de seu filho. O fim da gestação marca o encerramento da turnê do disco Tempo Quente, de 2008. Para a despedida, Marina preparou um repertório que também inclui músicas de seus dois outros trabalhos, Baile das Pulgas (1999) e Marina 6 horas da tarde (2002). “Tenho um carinho especial por Tempo Quente. Fechar essa turnê com o nascimento do meu primeiro filho está sendo uma alegria! Com certeza, vai ser um show marcante”, diz Marina. A cantora vê com entusiasmo a possibilidade de dividir a noite com artistas de vertentes tão diferentes. “Essa troca com os artistas mineiros é muito saudável, somos um estado riquíssimo de gente talentosa”, resume. O grupo Senta a Pua! e seus convidados, o cavaquinista Dudu Braga e o trombonista Marcos Flávio, prometem encerrar a noite transformando a Casa de Cultura numa animada gafieira. O repertório do show será uma mescla de canções do grupo e dos convidados, considerados por Rodrigo Torino, violonista do Senta a Pua!, “mestres do choro em Minas”. Dudu Braga comemora a presença no show: “Sou de Betim, e vejo essa minha participação como uma ótima oportunidade de tocar ‘em casa’ e mostrar ao público o som sensacional do Senta a Pua!”, afirma. O sábado (3) será destinado ao projeto Cidade Hip Hop, um dos nós dessa grande teia que dá corpo ao Conexão Vivo. A primeira edição do projeto foi realizada em 2010, com shows, debates, workshops, intervenções artísticas e exposições. Em 2011, o Cidade cresceu e, além de realizar suas atividades em Belo Horizonte, circula por mais duas cidades de Minas: Betim, que recebe o projeto na próxima semana, e Uberaba, com atividades previstas para novembro. A programação traz representantes do rap de diversos estados do país e ainda promove o encontro de linguagens. Para abrir a noite, o grupo betinense Raça DMCS mostra letras marcadas pelo forte apelo social, abordando temas poéticos, ecléticos e inusitados, com estilo livre e muita criatividade, diversidade e poesia. Em seguida, entra no palco a atitude urbana do hip hop da banda Julgamento, de Belo Horizonte. A soma de letras engajadas e sonoridades diversas resultam em um verdadeiro petardo sonoro. “Ritmo e poesia em sua mais pura expressão”, como o próprio grupo se define. Do nordeste, os baianos Opanijé, em letras autorais, exaltam a cultura negra e a ancestralidade africana. O grupo une a tradicionalidade da cultura afro-baiana ao que há de mais moderno na tendência musical contemporânea. E pra encerrar a noite, o cearense RAPadura Xique Chico volta a se apresentar em palcos do Cidade Hip Hop, depois de ter participado da edição do projeto na capital mineira, em maio. O artista vem despertando a admiração de importantes nomes da música brasileira como Lenine, MV Bill, GOG, Rappin Hood e Marcelo D2, que se renderam ao “rapente”, som que só ele faz. Além dos shows, o Cidade promove também uma atividade de graffitagem ao vivo durante ao vivo, com os graffiteiros Lin, Boneco, Ronald e Negro F, do coletivo IN.Graffiti. Cidade Hip Hop O Cidade Hip Hop é fruto de uma série de grandes eventos que já passaram pela região metropolitana de BH (ou que ainda resistem), como o Hip Hop in Concert, a Bienal de Graffiti, o Duelo de MC´s, o Classics, Hip Hop Aciona, Hip Hop na veia e tantos outros. O Cidade Hip Hop vem para unir, para somar, para trazer para perto DJs, MCs, graffiteiros, e B.boys, com o entendimento que a cidade é o lugar do encontro, do debate, do amadurecimento. Assim, a proposta é unir a reflexão – marca histórica do Hip Hop – presente nos debates e workshops, à celebração, representada pela programação artística. Enfim, unimos em nossas atividades o entretenimento à reflexão, as possibilidades de encontros à formação de redes, em uma proposta que chegou para enriquecer o contexto artístico e sócio-cultural dos espaços pelos quais circula. E esta postura já vem sendo reconhecida, não só pelo público, como também por importantes órgãos de fomento cultural. Em dezembro de 2010, o Cidade Hip Hop recebeu da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural, do Ministério da Cultura, o Prêmio Cultura Hip Hop 2010 – Edição Preto Ghóez, categoria Correria, como uma das principais iniciativas feitas no âmbito do Hip Hop nacional. Conexão Vivo Nascido em Belo Horizonte, o Conexão Vivo cresceu, ganhou espaço no País e hoje abrange projetos de todas as etapas da cadeia produtiva musical, fortalecendo, sobretudo, o cenário independente. Em seus 11 anos de existência, o Conexão Vivo já realizou e incentivou a formação de mais de 1.500 atividades. Além dos shows, o programa contempla projetos de gravação de CDs e DVDs, circulação de artistas e turnês, mostras musicais, apoio a estúdios, programas de TV e rádio, propostas de pesquisa, formação e qualificação, além de um braço audiovisual, com foco na animação. "Essa costura entre ações originárias do próprio programa e iniciativas associadas com foco na capacitação faz do Conexão Vivo a maior ação de fortalecimento da engrenagem da música já vista no país", explica Kuru Lima, gestor nacional da plataforma de investimento na música patrocinada pela Vivo, empresa líder no mercado de comunicação móvel no Brasil.
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