Notícias

“Rádio Nacional – as ondas que conquistaram o Brasil” chega a BH

O espetáculo foi selecionado pelo Programa Petrobras Distribuidora de Cultura 2011/2012 Depois de mais de dois anos em cartaz no Rio de Janeiro, onde foi a estréia em 2006, o espetáculo “Rádio Nacional – as ondas que conquistaram o Brasil”, dirigido por Fábio Pillar, tem apresentações marcadas nos dias 17 de setembro, sábado, às 21h e 18 de setembro, domingo, às 20h, com uma sessão extra, às 17h, no Palácio das Artes. Com supervisão de Bibi Ferreira, “Rádio Nacional...” arrancou aplausos e emocionou um grande público no Rio e em São Paulo e agora chegou a vez de Belo Horizonte relembrar as histórias dessa época de ouro que o Brasil viveu nas décadas de 30, 40 e 50. O espetáculo rendeu um CD ao vivo que traz canções, interpretadas pelos atores, que se consagraram nas vozes de Dalva de Oliveira, Ângela Maria, Emilinha Borba, Orlando Silva e muitos outros. “Rádio Nacional...” foi realizado pela Vigonne Produções Artísticas e Culturais Ltda e contemplado pelo edital do Programa Petrobras Distribuidora de Cultura. O musical narra a história de Araci, uma dona de casa exemplar, apaixonada pelo marido Abílio, funcionário dos Correios, boêmio inveterado e chegado a um rabo de saia, que não para em casa. Araci, que vive para o lar e o marido, não tem amigos e seu único prazer e encantamento são as canções e os programas da Rádio Nacional. Por meio das ondas da rádio, Araci conhece e visualiza o mundo lá fora. A Rádio é sua única companhia, até o dia em que surge na vida e no apartamento do casal a vizinha (o pecado), que mora ao lado, Iolanda. É essa mulher desquitada, livre, independente e muito bem relacionada, que escolhe seus programas e companhias, que vai dar uma guinada na vida de Araci e Abílio. No palco, onze atores (Claudio Tovar, Miguel Roncato, Cláudia Vigonne, Marcia Luna Cabral, Sylvio Ferrari, Beto Serrador, Adriana Quadros, Cacau Gondomar, Thiago Pach, Eduarda Fadini e Sheila Mattos) e quatro músicos (Fernando Merlino, Julio Merlino, Fernando Pereira e Jamil Joanes). “Os personagens Araci e Abílio nasceram primeiro, numa peça curta que escrevi em homenagem à Rádio Nacional e guardei na gaveta. Quando recebi o convite para escrever uma peça sobre a Rádio Nacional e esse momento mágico que foram os anos 40 e 50, vislumbrei a oportunidade de reunir em cena a história de Abílio e Araci e os grandes ídolos e sucessos da Rádio Nacional, a grande protagonista do espetáculo”, explica Fátima Valença, autora do musical. A produção do espetáculo conseguiu com o presidente da Rádio Nacional, Cristiano Menezes, duas réplicas de microfone, além do primeiro som emitido pela emissora e alguns jingles que entram no original na peça. “Rádio Nacional...” foi indicado ao prêmio Shell de Melhor Figurino e Melhor Direção Musical e Prêmio Contigo de Melhor Espetáculo Musical Brasileiro, conquistou o Prêmio Shell de Melhor Direção Musical de 2006. Bibi Ferreira foi responsável por dar vida a essa história, ao lado do diretor Fábio Pilar, e captou a alma das três personagens principais. Helvius Vilela, diretor musical do espetáculo, juntamente com o jornalista João Maximo, pesquisador musical do projeto, foram democráticos na escolha do repertório e sempre ouviam o trio: autora, diretor, produtora. “Contar com Bibi foi como fazer faculdade e pós-graduação em teatro só de ver a sua experiência e talento monstruoso em ação. A entrega de Bibi ao seu ofício é tão linda, que tudo o que você quer é tirar até a última lição dessa grande dama. Quando ela nos dirige e atua ela ganha o vigor de uma criança de cinco anos e uns três metros de altura”, conta a atriz Cláudia Vigonne. Segundo Cláudia Vigonne, atriz e produtora de “Rádio Nacional...” , o espetáculo não só reporta os grandes cantores da época, mas também os rádio-atores, humoristas jornalistas, enfim todo o universo da rádio e o fascínio que ela exercia sobre o público. “Tomados desta idéia eu e Fábio procuramos Fátima Valença e o resultado foi este espetáculo que tanta alegria nos deu”, define Vigonne. E completa: o público interage como se estivesse no auditório da rádio e toma partido dos personagens de uma forma que em meus vinte anos de teatro eu nunca presenciei. Tivemos inclusive o palco invadido (com todo respeito) pelo representante do fã clube da Emilinha, para entregar flores para a atriz que fazia a cantora e, ainda, uma espectadora que foi nos ver toda semana, às vezes mais de uma vez por semana, durante toda a nossa temporada no Rio e em Niterói. Para a autora Fátima Valença, transpor para o palco essa época foi um grande prazer, porque desde que ela começou a escrever para o teatro adquiriu uma paixão pelo Brasil e, especificamente, pelo Rio como ele era, que, além de dramaturga, ela se tornou uma pesquisadora minuciosa e apaixonada. “Muito mais do que escrever biografias musicais e contar a vida dos grandes ídolos, o que me encanta é a época e seus personagens, sobretudo os anônimos, aqueles que constroem a história de um país, mas que não estão nos jornais, nem nos livros”, conta Fátima. “É a Rádio que permanece em cena o tempo inteiro: no apartamento de Araci e de Abílio, através do aparelho de rádio; nas gravações dos cantores e orquestras nos estúdios; nos programas de auditório feitos ao vivo com o público presente. Enfim, a Rádio Nacional é uma festa que todos compartilhamos: palco e plateia juntos numa mesma sintonia”, resume Fátima Valença. A Vigonne Produções Artísticas e Culturais foi criada em 1993 e o primeiro espetáculo realizado foi “Circulo de Quatro Pontas”. Terminada esta turnê a Vigonne deu início a produção de “Foro Íntimo”, montagem que se manteve no Rio em horário alternativo e excursionou por todo o país nos finais de semana. Em 1997 e 1998 produziu “Um Bonde Chamado Desejo” em comemoração aos cinqüenta anos da primeira montagem do texto, estreando no Teatro Tereza Rachel e excursionando pelas principais cidades do Brasil. No ano seguinte, produziu a Comédia “Quatro Adultérios e Nenhum Funeral”, que estreou em são Paulo e excursionou pelo Brasil de 1999 a 2001. Em 2000 estreou também seu primeiro musical “Quem Tem Medo de Kurt Weill?, já em 2002 produziu as peças “Lá” - com estréia na Casa do Riso e excursão pelo interior do Estado - e a produção de viagem da peça “Cartas ao meu Pai”. Em 2005 produziu “Você tem que me dar seu Coração”,.. Ao final de 2005 deu inicio à produção do musical “Radio Nacional - As ondas que conquistaram o Brasil” peça com grande sucesso de crítica e público que teve sua estreia em janeiro de 2006, no Teatro Maison de France, e permaneceu em cartaz por dois anos e seis meses no RJ e seis meses em SP no Teatro Frei Caneca. Foi indicado ao Prêmio Shell nas categorias de Melhor Figurino e Melhor Direção Musical e Prêmio Contigo de Melhor Espetáculo Musical Brasileiro, conquistando o Prêmio Shell de Melhor Direção Musical de 2006. Em 2008, produziu o musical “Eu Sou O Samba”, com roteiro musical do jornalista João Maximo, coreografia de Carlinhos de Jesus e figurinos e cenários de Rosa Magalhães, que estreou no Teatro Carlos Gomes, fazendo uma temporada de seis meses e posteriormente uma temporada de três meses na cidade de São Paulo. Em 2009, remontou o THEATRO MUSICAL BRAZILEIRO I, de Luiz Antônio Martinez Corrêa, com supervisão de Bibi Ferreira e figurinos de Kalma Murtinho, que estreou no Centro Cultural Banco do Brasil, fazendo parte das comemorações dos 20 anos do CCBB-RJ e com temporada também no CCBB-DF. Atualmente, a produtora está em produção do Festival de Teatro de Pirapora e dos espetáculos “Uma suíte no RJ” e “Kid Morangueira”. SERVIÇO

Rádio Nacional – as ondas que conquistaram o Brasil 17 de setembro - sábado, às 21h 18 de setembro - domingo, às 17h (sessão extra) e 20h Grande Palácio das Artes – Avenida Afonso Pena, 1537 R$20 reais

Selecionamos os melhores fornecedores de BH e região metropolitana para você realizar o seu evento.