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A montagem faz temporada de 12 de setembro a 5 de outubro, no Teatro Imaculada Belo Horizonte, setembro de 2008 – Após um hiato de cinco anos, o ator Fernando Ângelo volta aos palcos de Belo Horizonte com a reestréia da peça “Confidências de um espermatozóide careca”, em cartaz de 12 de setembro a 5 de outubro no Teatro Imaculada (sextas e sábados às 21h, e domingos às 19h). O bem-humorado monólogo, do escritor e jornalista Carlos Eduardo Novaes, conta as experiências de um quarentão careca, desde seus tempos de espermatozóide (no testículo do pai) até aos dias atuais, passando antes pela barriga da mãe. A montagem, sob direção de Ênio Reis e com produção de Ricardo Figueiredo, traz novidades no texto e no cenário. Temas dos anos 80, como sexo, viagens, infância, vida política e social do país, foram adaptados aos dias de hoje para aproximar o espectador das histórias narradas. De acordo com Fernando Ângelo, “essa releitura da peça tem um texto coloquial, com adaptações e fatos mais recentes, com mais liberdade de criação”. Além da renomada performance do ator, o público impressiona-se com a careca reluzente exibida durante todo o espetáculo, que remete a um espermatozóide. Na produção do figurino, a caracterizadora Regina Maia leva três horas para que Fernando Ângelo atinja o visual ideal. Um produto importado – usado em filmes hollywoodianos – é fixado sobre os cabelos com uma cola especial, imitando uma verdadeira careca. “É muito cansativo ficar horas sentado sendo maquiado, mas o sacrifício compensa porque o resultado final é muito bom!”, afirma o ator. Apesar de ser um monólogo, mais dois atores da capital mineira integram o núcleo do espetáculo. Letícia Lopo e Thiago Alves fazem o papel dos “espermatozóides perdedores na corrida pela vida”, representando através da mímica as histórias contadas pelo “espermatozóide vencedor”. “Embora não falem nem uma palavra, dizem tudo”, afirma o diretor. A trilha sonora, de Ênio Reis e Fernando Ângelo, traz a inédita “Canção do Espermatozóide Feliz”, produzida em parceria com Tatá Sympa e interpretada ao vivo. A peça conta com cenários e figurinos de Ricardo Pereira, coreografia e expressão corporal de Eurico Justino, iluminação de Cláudio Castanheira e maquiagem de Regina Maia.