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Continua em cartaz, na Casa do Baile, a exposição “Atlas Ambulante”, gerada a partir do livro de mesmo nome, organizado por Renata Marquez e Wellington Cançado, com a colaboração de Adriana Galuppo, Frederico Pessoa e Adriano Mattos. A mostra possibilita uma experiência pela cidade de Belo Horizonte do ponto de vista de seis ambulantes: vendedor de biju, amolador de facas, vendedor de pirulitos, vendedor de algodão doce e empalhador e restaurador de cadeiras. Ela fica em cartaz até o dia 2 de outubro, na Casa do Baile, das 9 às 19h. O trabalho funde a estratégia do retrato com a cartografia, na qual o ambulante não é uma abstração ou idealização, nem é o sujeito anônimo ou o homem comum: é possuidor de “modos de fazer” e conhecimentos espaciais únicos. Livro e exposição apresentam suas cartografias singulares de Belo Horizonte (Mapas) fotografias retiradas por eles na cidade que percorrem diariamente (Itinerários), o inventário dos seus instrumentos de trabalho (Equipamentos), uma coleção em escala real de todos os produtos que oferecem (Produtos [1:1]), as partituras da paisagem sonora característica que produzem (Partituras) e uma série de cinco filmes com os seus relatos (Depoimentos).