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Gaitista espanhol Carlos Núñez faz show inédito em Belo Horizonte
Conhecido como “o Jimi Hendrix da gaita”, segundo Scott Lewellyn, da Billboard, gaitista espanhol faz única apresentação no Teatro Dom Silvério Belo Horizonte será a segunda cidade brasileira a receber a turnê do gaitista espanhol Carlos Núñez. Depois de se apresentar no Rio de Janeiro, o músico desembarca na capital mineira, no dia 29 de setembro, para show inédito no Teatro Dom Silvério. O concerto acontece a partir das 21 horas e a entrada custa 20 reais. Representante da música tradicional da Galiza, Núñez toca gaita-de-fole ou, mais especificamente, gaita galega, e foi um dos responsáveis pelo ressurgimento do estilo em seu país. Recentemente, assinou a trilha do novo espetáculo do Grupo Corpo em parceira com José Miguel Wisnik, com as participações especiais de Milton Nascimento e Chico Buarque. Neste show na capital, o gaitista fará releitura de vários trabalhos, incluindo o CD “Alborada do Brasil", gravado internacionalmente pela Sony Music, no qual busca conexões entre a música celta e a brasileira. Para a realização deste álbum participaram artistas como Adriana Calcanhotto, Lenine, Carlinhos Brown, Fernanda Takai e Dominguinhos. Com presença de músicos da Galícia e Irlanda e convidados brasileiros, o grupo é formado por Carlos Núñez (gaita de fole, flautas, ocarina), Pancho Alvarez (bouzouki), Xurxo Nuñez (percussão) e Niamh Ni Charra (rabeca irlandesa e concertina). Todos são originários da Galícia, com exceção de Niamh Ni Charra, que é irlandesa. A turnê brasileira tem o patrocínio do Banco Santander. Carlos Núñez Natural da cidade portuária de Vigo, hoje a mais populosa da Galícia, Carlos Núñes iniciou sua carreira aos oito anos de idade, quando decidiu aprender, dos velhos mestres, os segredos da música tradicional e da gaita. Aos 12 anos, tocou, como solista, uma composição do irlandês Shaun Davey, com a Orquesta Sinfônica de Lorient. Pouco depois, começou a estudar flauta no Conservatorio de Madrid, com diversas e importantes qualificações. Em 1989, realizou sua primeira gravação com o grupo Chieftains para a trilha sonora do filme “A Illa do Tesouro”, protagonizado por Charlton Heston e Oliver Reed. Desde então, passou a ser considerado como o sétimo “Chieftain” e, juntamente com a banda, foi agraciado com um Grammy, pelo disco conjunto Santiago. No ano de 1996, Carlos lançou seu primeiro álbum solo “A irmandade das estrelas”. O disco vendeu mais de 150.000 cópias na Espanha e significou a maioridade da música celta no país. Em “A irmandade das estrelas” colaboraram mais de 50 músicos, como The Chieftains, Ry Cooder, Luz Casal e Dulce Pontes. “Os amores libres” foi o segundo álbum criado por Carlos Núñez. Mais de 250.000 exemplares do CD foram comercializados na Espanha; um acontecimento extraordinário para a música galega com alcance internacional. Gravado em dez países diferentes ao longo de dois anos, o disco explorava as conexões entre a música celta e o flamenco, com participação de artistas como Jackson Browne; Noa; Mike Scott (de The Waterboys); Teresa Salgueiro (de Madredeus); Carmen Linares; Vicente Amigo; Cañizares; Carles Benavent; Sharon Shannon; Dan Ar Braz; músicos andaluses do Marrocos e ciganos da Romênia. Seu terceiro disco, Mayo longo, lançado em 2000, trazia influências do pop, aumentando assim o seu reconhecimento popular. Em 2002, estreou o álbum “Todos os Mundos”, que incluía uma seleção de sua obra, com gravações que havia realizado para discos de outros artistas, como The Chieftains, Andreas Vollenweider, Sharon Shannon e Liam O’Flynn. Já com 30 anos de idade, no ano de 2003, o músico editou seu primeiro disco com a gravadora Sony. “Almas de Fisterra” significou a entrada do artista no mercado francês. Neste disco, Carlos foi acompanhado pelos melhores músicos da Bretanha (França) e alguns lendários, como Alan Stivell, o guitarrista Dan Ar Braz e outros desconhecidos, como velhos músicos da Bretanha, que conservam todo o sabor e a pureza da mais autêntica música celta. No ano de 2004, o músico concedeu a sua primeira grande colaboração ao mundo do cinema. Ele gravou a canção tema do filme “Mar Adentro”, do cineasta espanhol Alejandro Amenábar. Carlos acabou participando de toda trilha da película, que ganharia um Oscar, 14 Premios Goya, incluindo o de música. No mesmo ano, no Auditorio de Castrelos, em Vigo, o músico gravou, ao vivo, um espetacular DVD e um CD, denominado Carlos Núñez & Amigos, ante 30.000 pessoas. O músico chegou a receber DVD de ouro por este trabalho. Já em 2005, o músico apresentou um novo disco, “Cinema do Mar”, no qual explora o mundo das trilhas sonoras, desde Mar Adentro até as varias trilhas que têm participado ultimamente, sobretudo em Japão, passando por versões celtas de grandes clássicos do cinema. No disco, colaboram Chieftains, Dulce Pontes, Ryuichi Sakamoto, Altan, Solas, Juan Manuel Cañizares. Em 2010, a Sony editou internacionalmente o seu último trabalho "Alborada do Brasil", onde busca as conexões entre a Música Celta e a Brasileira, com as participações especiais de Adriana Calcanhotto, Lenine, Carlinhos Brown, Fernanda Takai, e Dominguinhos. O CD foi qualificado de "Ótimo", pela Folha de São Paulo, "Apaixonante" por Le Monde (França), "Surpreendente" pelo El País (Espanha), "Indispensável" pelo Clarín (Argentina) e recebeu o Premio da Crítica Alemã, por ser uma "gravação artística excepcional". Sua apresentação ao vivo no Reino Unido foi acolhida com 5 estrelas pelo The Times. Recentemente, Carlos assinou a trilha do novo espetáculo do Grupo Corpo, em parceira com José Miguel Wisnik, com as participações especiais de Milton Nascimento e Chico Buarque.
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