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Congado, candombe, folia de reis, candomblé e sons contemporâneos mesclados à linguagem digital são as características do CD “Olho D’água”, primeiro álbum solo da percussionista Raquel Coutinho, a ser lançado no dia 17 de setembro, às 20h30, no Teatro Alterosa. O disco marca uma nova fase na carreira da artista, que, depois de 10 anos tocando no trio de Mauricio Tizumba, sente-se preparada para atuar como cantora e compositora. Com nove faixas – oito delas inéditas –, o álbum tem produção musical do carioca Jongui, que assina diversos trabalhos da cena independente e de consagrados músicos como Lobão, Zeca Baleiro e Rita Ribeiro. Para a gravação do disco, Raquel e Jongui passaram por três anos de estudos e experimentações em um estúdio montado na fazenda da cantora, em São José do Almeida (MG) - ao pé da Serra do Cipó. No show de lançamento, Raquel Coutinho dividirá o palco com Jongui (bateria, percussão e direção musical), Maurício Negão (vocais, violão e guitarra), Lucas Miranda (processamento digital, sintetizadores e baixo) e Fabrício Cavalo (engenheiro de som). “O fio condutor do disco são as sonoridades, texturas e batuques. A proposta é criar no palco um universo digital, ao vivo”, conta Raquel.