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Elke Maravilha apresenta suas memórias na Casa Una
Ninguém melhor que uma multiartista que vivenciou tanto da história do Brasil para falar da memória recente do país Setembro é o mês em que a programação da Casa Una de Cultura mistura o passado e o presente em uma convivência harmônica. Assim, para relembrar a história recente do país, pelos olhos de uma estrangeira que adotou o Brasil como pátria, a curadoria do espaço convidou a atriz, intérprete musical, apresentadora e modelo Elke Maravilha para um bate-papo. O evento gratuito ocorrerá na quarta-feira, dia 28, às 20 horas. Elke Maravilha nasceu em 1945 na cidade Russa de São Petesburgo, no entanto, mudou-se para o Brasil com apenas cinco anos, indo morar na cidade natal de Carlos Drummond de Andrade, Itabira do Mato Dentro. A carreira de Elke começa nas passarelas na década de 60, no entanto, logo ela desponta como símbolo de transgressão e liberação. É precursora de um estilo inovador, ousado e único, que lhe abriu um caminho estético e comportamental por onde passou. Transformou-se em uma personalidade artística cujo carisma causa impacto em todos que a conhecem, fazendo parte do imaginário popular brasileiro. Quando perguntam a Elke como criou esse estilo diz “sempre fui assim, só que com o tempo estou piorando! Na realidade, sempre fui um trem meio diferente, sabe? Ainda adolescente resolvi rasgar a roupa, desgrenhei o cabelo, exagerei na maquiagem e sai na rua.” Exatamente por ter esse jeito irreverente viveu intensamente todas as décadas de sua vida, foi presa pela ditadura, perdeu a cidadania brasileira e depois disso tornou-se uma das artistas mais conhecidas do Brasil, graças a sua participação no programa do Chacrinha, nas décadas de 70 e 80. No bate-papo na Casa Una Elke fará um retrospecto da sua vida e carreira, que se mescla com a história recente do Brasil. Breve Currículo A carreira de Elke Maravilha vai muito além de sua participação como jurada do “Casino do Chacrinha”. Atuou também em diversas novelas e séries de televisão. Na série global, Memória de um Gigolô, na qual desempenhou o papel de uma dona de bordel, o trabalho de Elke foi tão arrebatador que ela foi convidada para ser a madrinha da Associação das Prostitutas do Rio de Janeiro. No cinema brasileiro Elke Maravilha participou dos premiados “Xica da Silva”, de Cacá Diegues e “Pixote”, de Hector Babenco, apenas para citar alguns.
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