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Sofisticação e inteligência na Casa Cor Minas 2011

Mais do que ambientes belíssimos, a Casa Cor Minas Gerais apresenta projetos ecologicamente responsáveis A preocupação com o meio ambiente é questão urgente e delicada. Atualmente, é tema de debates entre políticos e sociedade. A Casa Cor Minas Gerais, além de sofisticada, é atual. Por isso, aposta em projetos ecologicamente corretos. A arquiteta Viviane Lima, que participa da mostra, é contra o desperdício e incentiva seus clientes a reaproveitarem o mobiliário. “É possível mudar o ambiente mantenho alguns móveis. A mudança pode ser nos tecidos, cores, adornos, garantindo uma cara nova no local e diminuindo a produção de lixo”. Segundo ela, a demanda por projetos sustentáveis tem aumentado e há pessoas dispostas a gastarem mais para viabilizar um trabalho que respeita a natureza. A preocupação com o meio ambiente também é destaque no projeto Living do Gourmet, da arquiteta Cristina Menezes. Segundo a profissional, a grama e a terra retiradas do local para a implantação do espaço foram doadas para o Clube da Lagoa dos Ingleses, no condomínio Alphaville, em Nova Lima (MG). A água para consumo na pia é aquecida por energia solar e a estrutura e a cobertura foram reaproveitadas de um galpão demolido. “Além disso, foi utilizada a ecotelha gramada para a cobertura, que auxilia na permeabilidade da água pluvial e no isolamento térmico”, completa. Já a designer de Interiores Sheila Mundim, que projetou o Loft Zuzu Angel para a mostra, utilizou pastilhas recicladas no banheiro, criou um delicado jardim vertical com garrafas de vidros suspensas sobre a banheira e, por fim, decorou com flores de latinhas de alumínio. “Essas flores também são de material reaproveitado e insinuam movimento na bancada do banheiro”, explica Sheila. Para ela, a importância de trabalhar a sustentabilidade está diretamente ligada ao prestígio do tema. ”Chegamos a um ponto que necessitamos preservar ao máximo a natureza. Utilizar o mínimo de recursos naturais garante que a qualidade de vida das próximas gerações não fique comprometida”, afirma. É importante lembrar que um projeto sustentável começa pela escolha dos produtos corretos. Sheila optou por aqueles que visam economia de água. De acordo com ela, há no mercado torneiras que são acionadas com sensor. “Quando as mãos se aproximam do sensor de presença, é jorrada a quantidade de água considerada suficiente para a higienização”, detalha. Além disso, no banheiro do ambiente, foi utilizada a bacia com descarga que contem dois botões, acionados em conformidade com a utilização. A arquiteta e designer de interiores Larissa Leão também se preocupou em projetar um ambiente funcional e ecologicamente responsável. De acordo com a profissional, no seu projeto, denominado Banheiros Públicos, os recursos que remetem à sustentabilidade estão presentes na escolha das torneiras, das bacias, dos mictórios e da iluminação. Foram utilizadas torneiras que possuem um sistema elétrico acionado automaticamente por sensor. Dessa maneira, a economia de água chega a 70%, sem prejudicar a higiene e o conforto do usuário. Com relação às bacias, foram colocadas as que consomem seis litros de água, o que representa um consumo de até 50% menos se comparado às bacias tradicionais ou mais antigas. Os mictórios não necessitam de entrada de água, somente saída, possuindo acionamento após a saída do usuário e um baixo consumo de água. “Cerca de 0,7 litros por fluxo. Além disso, os mictórios possuem um restritor de vazão constante de oito litros por minuto, garantindo uma economia ainda maior”, afirma Larissa. A profissional observa que a demanda por projetos ecologicamente corretos aumenta a cada dia. “O tema da sustentabilidade está se tornando um conceito forte em todas as áreas, principalmente no que diz respeito à construção, arquitetura e design, devido à procura por certificados e selos sustentáveis.” De acordo com ela, a própria demanda dos clientes é um grande motivador. “Há a possibilidade da aliança entre o projeto ecologicamente correto e custo reduzido, contrapondo a ideia de que esse tipo de projeto é mais caro e requer elevada tecnologia”, pontua. Outro ambiente que merece destaque é o Le Séjour du Chef, idealizado pelos arquitetos Fernando Hermanny e Germana Giannetti. De acordo com Fernando, o projeto foi planejado para ser 100% sustentável. A é iluminação em LEDs, tecnologia de ponta que permite grande economia de energia e alta durabilidade. “Foram utilizadas cerca de 60 lâmpadas e 10 metros de fitas de LED, com voltagem total de aproximadamente 500W. Utilizando lâmpadas convencionais, teríamos uma potência instalada de 4.300W, o que representaria um consumo de energia oito vezes maior, além do aquecimento que seria gerado”, explica o arquiteto. Já a ilha e a bancada da cozinha gourmet do ambiente foram executadas com um produto que utiliza 75% de materiais reciclados em sua composição, sendo apenas os 25% restantes de pedras naturais. Além disso, são dispostas quatro lixeiras embutidas no armário sob a bancada da cozinha para separar o lixo que será reciclado. Na Casa Cor Minas Gerais, os projetos de áreas externas também tem o diferencial de se preocuparem com o meio ambiente. No Jardim do Encontro, de autoria dos paisagistas Clarice Maia, Érika Maia, Elvira Guimarães e Pedro Henrique Murta, foram utilizadas esculturas do artista mineiro Leandro Gabriel. “Ele cria de forma inusitada, reinventando os objetos”, explica Clarice. O artista reutiliza chapas de ferro, materiais de refugo e transforma em obras de arte. “Este é o ponto forte de nosso espaço no conceito de sustentabilidade”, finaliza a profissional.

CASA COR MINAS GERAIS até 4 de outubro - De quarta a sexta: 16h às 22h,Sábado: 13h às 22h / Domingo e feriado: 13h às 19h Local: Av. Princesa Diana, 665 - Alphaville - Nova Lima - MG Ingresso: R$ 40 (idosos e estudantes pagam meia) Informações: http://www.casacorminas.com.br ou (31) 3245-1968, 7110-1152, 7111-0072, 7110-1185 e 3286-4587.

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