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Início do ano novo judaico é marcado por celebrações importantes, como o Rosh Hashaná e o Yom Kippur No próximo dia 28 de setembro, os judeus irão comemorar o Rosh Hashaná (cabeça do ano), feriado que marca a chegada do ano-novo judaico. O Rosh Hashaná acontece no primeiro dia do mês de Tishrei - primeiro mês do ano no calendário judaico e sétimo mês no calendário bíblico. Segundo a tradição judaica, a contagem do tempo se iniciou quando Deus criou o homem, por isso o próximo ano será o de número 5.772. A celebração tem início ao anoitecer da véspera de ano novo com o toque do Shofar, instrumento de sopro feito com chifre de carneiro. Durante o Rosh Hashaná, é comum comer alimentos como maçãs com mel ou açúcar para representar um ano doce. Os judeus também vão à sinagoga para fazer preces e depois realizam jantares festivos em família. Para os judeus, o primeiro dia do ano é também o momento em que Deus julga os homens, dando a oportunidade de limpeza e renovação. Segundo a crença, durante o Rosh Hashaná os nomes são escritos no Livro da Vida, e no Yom Kipur (dez dias depois) o Livro é selado. Por isso, os dias entre essas datas são dedicados à reflexão e ao arrependimento dos pecados. O Yom Kipur (dia do perdão) é uma das datas mais importantes para o judaísmo, e começa com o anoitecer do décimo dia após o ano novo, continuando até o próximo pôr-do-sol. Esse feriado é marcado pelo jejum de 25 horas (a menos que existam recomendações médicas) e reza intensa nas Sinagogas. Outra data importante acontece 5 dias após o fim do Yom Kipur. O Sucot, ou Festa das Cabanas, relembra os 40 anos em que os judeus andaram pelo deserto como nômades depois de saírem do Egito. Nessa época, eles viviam em pequenas tendas ou cabanas frágeis temporárias. Por isso, durante a celebração da Sucot, os judeus constroem cabanas para servir de abrigo e deixam suas casas, relembrando as dificuldades enfrentadas e o suporte divino.