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Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte abre inscrições para oficinas de sua 13ª edição

Atividades realizadas no Palácio das Artes, de 14 a 17 de outubro, tem entrada gratuita O Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, realizado pela Fundação Clóvis Salgado, no Palácio das Artes, de 14 a 23 de outubro, abriu nesta terça-feira, 27 de setembro, as inscrições para as duas oficinas que serão realizadas durante sua 13ª edição. Com os temas “Introdução à Crítica Cinematográfica” e “Som e Trilha Sonora: Limites e Interseções”, cada oficina tem disponível 30 vagas ao público e poderá ser feita gratuitamente. Para se inscrever, o candidato deve preencher a ficha de inscrição disponível no site fcs.mg.gov.br e envia-la para o e-mail [email protected]. As inscrições podem ser feitas até o dia 05 de outubro e a lista de candidatos selecionados será divulgada até o dia 10 de outubro pelo site http://www.fcs.mg.gov.br Oficina - Introdução à Critica Cinematográfica Ministrante: Sérgio Alpendre Data: 14 a 17 de outubro Horário: 14h às 17h Local: Sala de Vídeo – Palácio das Artes A oficina tem o objetivo de preparar os alunos para o desenvolvimento da sensibilidade do olhar e do espírito crítico, visando torná-los capazes de captar, ampliar e repercutir possibilidades de reflexão acerca dos filmes. A oficina terá início com um panorama histórico que mostrará os principais movimentos do cinema ao longo de sua existência com a exibição de trechos de filmes marcantes. No primeiro momento, será dada especial atenção à maneira de olhar e perceber a linguagem cinematográfica dentro dos filmes, condição essencial para um bom desenvolvimento da crítica. Em seguida, serão exibidos trechos de filmes escolhidos para leitura de textos sobre eles e sobre a crítica, contextualizando movimentos cinematográficos e estudando diferentes abordagens críticas. Ao final da oficina, será aplicado um exercício prático, onde cada aluno deve escrever sobre os curtas-metragens exibidos. Ministrante: Sérgio Alpendre é crítico de cinema, professor, pesquisador e jornalista. Fundou e editou a Revista Paisà, publicação impressa sobre cinema e música, existente entre 2005 e 2008. Foi redator da Contracampo de 2000 a 2010. Já escreveu para a revista Bravo, cadernos Mais e Ilustrada (Folha de São Paulo), Coleção Mestres do Cinema Europeu, Revista da Programadora Brasil, Revista Taturana e Cinequanon. Editou a 4ª edição da Revista da Programadora Brasil, em 2010. Foi curador das mostras Tarkovski e seus herdeiros (2010) e Retrospectiva do cinema paulista (2009), realizadas no CCBB. Atualmente é colaborador do Guia da Folha (livros, discos, filmes), do UOL e da Foco. Edita o blog http://chiphazard.zip.net, exclusivo sobre cinema. Ministra cursos de história do cinema e oficinas de crítica por todo o país. Oficina - Som e Trilha Sonora: Limites e Interseções Ministrante: O Grivo Data: 14 a 16 de outubro Horário: 14h às 18h Local: Sala de Educação Continuada – Palácio das Artes A oficina, por meio da apreciação de alguns trabalhos audiovisuais (filmes, instalações, instalações sonoras e vídeos) de autoria própria, e de outros autores, pretende discutir a função e as diferentes formas de utilização do som direto (e de sons gravados nos mais diversos ambientes) na construção de um diálogo com a trilha sonora. Pretende também discutir possibilidades diversas de comunicação da trilha e do som direto com os conceitos e parâmetros formais articulados nestas mesmas obras. As perspectivas e funções estéticas adquiridas pelo som direto, ou atribuídas a ele, no processo de mixagem dos trabalhos audiovisuais serão discutidas pela oficina. Pretende-se também realizar exercícios básicos de articulação de sons e músicas em alguns projetos audiovisuais previamente selecionados. Ministrante: Nelson Soares (Belo Horizonte, MG, 1967) e Marcos Moreira (Belo Horizonte, MG, 1967) vivem e trabalham em Belo Horizonte. Formado em 1990, o coletivo O Grivo notabilizou-se num primeiro momento pelas produções musicais realizadas para outros artistas, como Cao Guimarães, Lucas Bambozzi, Rivane Neuenschwander e Valeska Soares, entre outros. O grande apelo visual de suas instalações, contudo, fez que a dupla passasse a ser reconhecida pela qualidade plástica, e não apenas sonora, de suas criações, a partir pelo menos da participação na exposição Antarctica Artes com a Folha (1996). Com engenhocas bem-humoradas e aparentemente precárias, de onde brota a harmoniosa combinação de sons e ruídos que constitui sua marca registrada, O Grivo pertence ao seleto grupo de artistas sonoro-visuais brasileiros, como o coletivo carioca Chelpa Ferro ou o paulistano Paulo Nenflidio, cujas obras são comparáveis tanto do ponto de vista estético quanto pela característica de transformar os objetos mais impensáveis em instrumentos musicais. Diferentemente desses, porém, e devido talvez à formação musical de seus dois integrantes, as obras d’O Grivo priorizam a sonoridade: o efeito visual está longe de ser casual, evidentemente, mas a imagem, como eles dizem, é uma consequência da funcionalidade sonora e musical.

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