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“A Ratoeira”, de Agatha Christie, faz curta temporada em Belo Horizonte
Drama e suspense dão o tom do espetáculo “A Ratoeira”, clássico da dramaturgia inglesa escrito por Agatha Christie, em temporada de 03 a 05 de outubro (sexta a domingo) no Teatro Sesiminas de Belo Horizonte. Interpretada por Daniela Olivert e Rogério Fróes, com direção de João Fonseca, a montagem é conhecida como a peça teatral há mais tempo em cartaz no mundo. Com a primorosa tradução de Bárbara Heliodora, o texto apresenta uma trama típica dos mistérios da escritora britânica, envolvendo um misterioso assassinato ocorrido em uma mansão londrina, na qual todos os hóspedes são suspeitos. Para dar vida à essa fascinante história, o elenco traz uma nova geração de atores: Fabrício Belsoff, Carolina Portes, Moacyr Siqueira, João Cunha e Keli Freitas. O espetáculo tem produção local da Rubim Projetos e Produções, por meio do projeto Teatro em Movimento. Encenada há 54 anos em Londres, a peça expõe ao espectador elementos necessários para a solução do crime, mas o surpreende com um final inesperado. “Montar este texto foi um grande prazer. É uma trama muito bem armada. O público fica todo o tempo ligado. Cada um se torna um detetive e procura desvendar o mistério”, diz João Fonseca. Com dois meses de preparação, a elaboração da montagem procura garantir que o espectador se sinta realmente na década de 50. Assinado por Nello Marrese, o cenário reproduz a mansão descrita na obra de Agatha Christie; o figurino, de Kalma Murtinho, expressa a elegância da época; e a iluminação, de Luiz Paulo Nenéns, cria um clima de mistério e suspense. De acordo com o ator Rogério Fróes, “o público pode esperar muita excitação, como nos filmes de Alfred Hitchock, com a diferença de ser ao vivo”. Para ele, em um suspense, a resposta do público é imediata, assim como na comédia. “A única diferença é que, ao invés de risadas, você ouve suspiros e cochichos. O espectador não resiste ao desafio de adivinhar quem é o assassino”. Agatha Christie É autora de 80 obras policiais, 19 peças e seis romances escritos sob o pseudônimo de Lary Westmacott. Durante a Segunda Guerra Mundial, trabalhou em um hospital e em uma farmácia, funções que influenciaram seu trabalho: muitos dos assassinatos em seus livros foram cometidos com o uso de veneno. Agatha foi pioneira em elaborar desfechos extremamente impressionantes e inesperados, sendo praticamente impossível ao leitor descobrir quem é o assassino.
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