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A 10ª edição será realizada entre os dias 21 e 23 de outubro em Ouro Preto e homenageará o maestro soberano Tom Jobim Toda vez que uma árvore é cortada aqui na Terra, eu acredito que ela cresça outra vez em outro lugar – em algum outro mundo. Então, quando eu morrer; este é o lugar para onde quero ir. Onde as florestas vivam em paz. Antônio Carlos Jobim Para celebrar seus dez anos o Festival Tudo é Jazz presta uma grande homenagem ao maestro e defensor da natureza: Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim. Um homem, que mesmo considerado um gênio, tinha costumes simples, era bem humorado e boêmio, não trocava por nada suas tardes na Churrascaria Plataforma, no Leblon, ao lado do amigo Alberico. Tom Jobim nasceu na Rua Conde de Bonfim, na Tijuca, mas logo se mudou para Ipanema, lugar que inspirou a composição Garota de Ipanema, dele e de Vinicius de Moraes, uma das mais conhecidas e executadas canções da Bossa Nova. Tom se casou duas vezes, teve quatro filhos e além de apaixonado pela natureza, era enamorado das mulheres, do Rio de Janeiro e da música com belas harmonias e melodias. Em 1996 foi lançada a biografia Antônio Carlos Jobim – Um Homem Iluminado, escrita pela única irmã possível, como ele mesmo dizia, Helena Jobim, mulher que realmente conheceu este homem reverenciado na vida e na morte em todo o mundo. “Sempre quisemos fazer uma homenagem ao Tom Jobim, o maior compositor brasileiro contemporâneo, considerado no mundo inteiro como um dos melhores. O compositor mais universal do Brasil, capaz de agradar com sua música e originalidade países de várias línguas diferentes, mesmo quando a letra é cantada em português”, declara Maria Alice Martins, idealizadora do Tudo é Jazz. E completa: “Neste ano de 2011 quando celebramos 10 anos de festival, 10 anos dourados, nos sentimos prontos. E junto com a pesquisa popular que fizemos por meio da internet descobrimos com imensa satisfação que o público entendeu que nos dez anos de um festival de música produzido no BRASIL, deveríamos apresentar apenas músicos BRASILEIROS. É com imensa gratidão ao público fiel do festival, aos músicos que participaram destes dez anos, aos patrocinadores que acreditaram em nós, aos órgãos públicos que nos apoiaram, e principalmente à cidade de Ouro Preto, que tão bem nos acolheu, que emocionados realizaremos a DÉCIMA Edição do Tudo é Jazz. Que venham mais dez!”. Em 2011, a Multcult, realizadora do Festival desde 2002, se uniu a Plural, de Tina Vasconcelos e Felipe Barreto, produtora de eventos renomada de Belo Horizonte, para agregar valor ao Tudo é Jazz, principalmente na área de produção. Já na área jurídica a Artmanagers efetiva, em 2011, a sua parceria, de diversos anos, com o Tudo é Jazz. “Deixar de ser apenas um admirador desse grande festival brasileiro de Jazz para ser parte da engrenagem dele é uma honra”, declara Felipe Barreto. Neste ano, uma parceria inédita vai colocar o público – em Ouro Preto e em qualquer lugar do mundo – em intenso contato com o Festival. Estudantes da Una e da UFOP, orientados por professores das duas instituições, irão produzir informações antes, durante e depois do evento. Serão vídeos, podcasts, fotos e reportagens disponibilizadas em telões na cidade e em blogs, redes sociais e no canal TV Tudo é Jazz na internet. Além disso, parte desse grupo irá trabalhar no apoio à produção e assessoria de imprensa. São 25 alunos dos cursos de Jornalismo Multimídia, Cinema e Audiovisual, Relações Públicas e Publicidade e Propaganda, da Una, e de Jornalismo, da UFOP. Há quatro meses, essa turma tem se preparado, estudando sobre Jazz e sobre Tom Jobim, em mostras comentadas, oficinas e conversas com a diretora artística e idealizadora do Festival, Maria Alice Martins .