Notícias

O Festival Tudo é Jazz chega ao seu décimo ano. A edição 10 Anos Dourados é uma referência a uma canção do maior maestro da Música Popular Brasileira, Antônio Carlos Jobim. Ele é considerado gênio da música e, no entanto, em seus hábitos sempre o revelou-se um homem simples. Viveu em Ipanema, lugar de onde saiu a inspiração para a música brasileira mais tocada no mundo, Garota de Ipanema, uma parceria dele com Vinicius de Moraes. Jobim foi grande defensor da natureza e o lirismo de suas letras retratam as paisagens naturais do Rio de Janeiro. “Sempre quisemos fazer uma homenagem ao Tom Jobim, o maior compositor brasileiro contemporâneo, considerado no mundo inteiro como um dos melhores”, revela Maria Alice Martins, idealizadora do Tudo é Jazz, justificando a escolha do maestro para o aniversário de uma década do festival. “É o compositor mais universal do Brasil, capaz de agradar com sua música e originalidade países de várias línguas diferentes, mesmo quando a letra é cantada em português”, define. Nesses 10 anos, o Tudo é Jazz trouxe a Minas Gerais mais de 3.000 artistas, entre eles, alguns dos principais músicos brasileiros e dos mais diferentes pontos do mundo: Ron Carter, Milton Nascimento, Wagner Tiso, Kurt Elling, Madeleine Peyroux, Raul de Souza, Leny Andrade, Aaron Goldberg, Bucky e John Pizarelli, Anat Cohen, Maria Shneider,. S.T. (Suécia), Jacob Fred Jazz Odissey, Steve Coleman and Five Elements, Bad Plus, Magic Malik, Kaki King, Galactic e Either Orchestra, entre tantos outros. Todos esses artistas trouxeram ousadia e inovação ao festival e ao Jazz. Ao longo da sua história, o festival influenciou novos músicos e proporcionou a criação do Ponto de Cultura do Alto da Cruz, numa ação integrada, com a transversalidade da cultura e gestão compartilhada, entre a Sociedade Musical Senhor Bom Jesus das Flores, a Prefeitura Municipal de Ouro Preto e a Associação de Cultura Livre (ACL).