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ONG Favela é Isso Aí leva a diversidade cultural das periferias para dentro do SESC PALLADIUM

A Mostra Favela é Isso Aí acontece entre os dias 3 e 6 de novembro, com shows, filmes e debates. A ONG Favela é Isso Aí realiza a primeira edição da Mostra Favela é Isso Aí, com o objetivo de promover e dar visibilidade à produção cultural das vilas e favelas, integrando as diversas artes. Durante quatro dias as periferias vão poder mostrar seus trabalhos dentro do SESC Palladium, com atividades gratuitas e abertas ao público. Fazem parte da programação o lançamento dos seis CD’s gravados nos estúdios do Favela é Isso Aí, através do projeto Diversidade Musical; a exibição de filmes da 3ª. edição do Festival Imagens da Cultura Popular Urbana e ainda debates com temas relacionados à arte e à cultura das periferias. Segundo a coordenadora da ONG, Clarice Libânio, a proposta foi unir em um só evento os diversos produtos e ações realizados pelo Favela é Isso Aí ao longo do ano, permitindo uma visão integrada da arte e da cultura que se faz hoje nas favelas da capital e mesmo de outras partes do país. Festival Em sua 3ª. Edição, o Festival Imagens da Cultura Popular Urbana tem como principal objetivo apoiar e divulgar a produção audiovisual sobre a cultura das comunidades de baixa renda, vilas e favelas, além de promover o intercâmbio e a reflexão sobre a diversidade cultural das periferias de Minas e do Brasil. "O festival é muito importante em vários aspectos: de um lado, como oportunidade para que uma série de projetos sociais, coletivos artísticos e produtores das periferias mostrem sua produção, que, aliás, é crescente e consistente. Por outro lado, é um festival que integra o Brasil todo, que se insere na linha dos festivais de realizadores populares, como o Visões Periféricas, no Rio de Janeiro, o CINECUFA, em Brasília e o KinoOikos, em São Paulo. Por estes e outros motivos, mesmo com todas as dificuldades o Favela é Isso Aí decidiu realizar a terceira edição do Festival ", explica César Maurício, coordenador artístico da ONG. A 3ª. Edição tem um perfil diferenciado, uma vez que a grande maioria dos filmes traz conteúdos de crítica social e reflexão sobre as condições de vida dos moradores das vilas e favelas de todo o país. Temas como a violência, a desapropriação e as dificuldades vividas no dia-a-dia estarão presentes, lado a lado com os filmes que focam seu olhar nas manifestações culturais das favelas. Outra diferença, em relação aos anos anteriores, é a presença de filmes de média e longa metragem, convidados a integrar a mostra. No total, serão mais de 35 filmes exibidos, entre curtas, médias e longas metragens. Diversidade musical O projeto Diversidade Musical foi financiado pelo Fundo de projetos culturais da Fundação Municipal de Cultura, e realizou a gravação, no estúdio Favela é Isso Aí, de seis CDs de artistas moradores das comunidades de vilas e favelas de Belo Horizonte. Os artistas foram selecionados através de edital público e tiveram acesso, além da gravação e reprodução do CD, à produção de um videoclipe de uma de suas músicas, assessoria de imprensa e o evento de lançamento. Os videoclipes, que também serão exibidos durante a Mostra, foram assinados por realizadores convidados a integrar o grupo de produção da ONG: P.drão, Guilherme Reis, Sávio Leite, Arthur Senra e César Maurício. Conheça cada um dos artistas selecionados: Tuta e Eliseu José Francisco e Eliseu Santana, a dupla “Tuta e Eliseu”, primos em terceiro grau, aprenderam a gostar de música desde criança, junto a rodas de parentes. São dois apaixonados pela música de seresta e chorinho. Tiveram trajetórias e carreiras diferentes, apresentando-se em diversos lugares, com grupos, ou duplas musicais, em cidades mineiras como Moeda (cidade natal de ambos) ou Itabirito. Após se encontrarem em Sarais no Centro Cultural Urucuia, iniciaram a parceria e desde então se apresentam em diferentes regionais de Belo Horizonte. Contato: (31) 3383-9410 / (31) 3321-8995 Jacaré e Jacarandá Espedito Marques, o Jacaré, nasceu em Baldim, Minas Gerais, iniciou-se na música por influência de amigos, tocando violão em reuniões. Participou de varias duplas sertanejas, cantou em corais de instituições religiosas e Folia de Reis, além de serestas e congado. Geraldo Magela Pereira, também conhecido como Jacarandá, é natural de Jequeri, Minas Gerais, aos dezesseis anos iniciou sua carreira artística, influenciado por parentes. Em 2006, a dupla se conheceu em corais religiosos. Juntamente com o músico Tião do Pandeiro participaram de várias festas de família. Tocaram na inauguração do Centro Cultural Lindéia Regina, na regional Barreiro, em Belo Horizonte, passaram, desde então, a se apresentar em vários centros culturais da capital. Contato: (31) 9928-5430 / 3533-5853 Cacá Gualberto Compositor, violonista e percussionista, o morador do Alto Vera Cruz, Ricardo Gualberto, conhecido como Cacá Gualberto, interessou-se por música e aprendeu a tocar pandeiro, aos dezesseis anos. Em 1994, ingressa no grupo “Simplicidade”, de samba e pagode, como percursionista, e em 1999, começa a atuar como interprete. Com o término em 2002, ingressa em outros grupos, até optar pela carreira solo. Nesse momento inicia o trabalho autoral e investe no aprendizado do violão. Suas composições possuem influências de “RAP”, “Samba”, “Black Music” e “MPB”. A partir de 2003, passou a receber convites para shows e eventos culturais. Já se apresentou no “Conexão Vivo 2010”, “10º Réveillon da Barragem Santa Lúcia”, “Teia 2007”, “2º Festival de Arte Negra (FAN)”, dentre outros. Contato: (31) 9767-4523 / 9185-2108 / [email protected]; [email protected] Navalah A Banda Navalah (antiga Banda Navalha) formou-se no fim de junho de 2003 no aglomerado da Serra Belo Horizonte. A proposta sempre foi abordar temas políticos, humanos e comportamentais, nas músicas. Criar entretenimento e reflexão ao público são objetivos do grupo. As influências musicais vêm do grunge, punk rock e pop alternativo. O grupo é formado por Jansey Valdez na guitarra e vocal, Luciano Luiz Reis no contra baixo e vocal e Glays Valdez na bateria. Contatos: (31) 3283-8682 / 9814-6050/ [email protected] Mc Fael MC Fael, 28 anos, morador do Conjunto Granja de Freitas, região leste de Belo Horizonte – BH –, interessou-se por música aos 10 anos. Teve grande influência de um primo DJ, através de festas promovidas por ele. Começou a cantar aos dezoito anos. Fez shows em diversos ambientes da cidade. Conquistou o troféu de melhor “MC 2009” na casa noturna “Bar Brasil”, em BH. Além da música, desenvolve a atividade de educador social, e ministra oficinas de funk para crianças na comunidade onde reside. Contato: (31) 8514-1699 / [email protected] / [email protected] A corte convida Na cena musical mineira desde 2004. É composto, pelo idealizador do grupo, Eduardo Vieira, o “DW”; Lauana Nara, a “Preta Rara”; Thiago Almeida, o “MC Monge” e Poliane Honorato, a “Poli Honorato”. No início a proposta era ser um grupo de participações, todas especiais, tendo somente o rapper “DW” como componente fixo. Com o tempo, “A Corte” abriu-se para a entrada de outros componentes, mas, continua frisando as parcerias. Tem como influências os gêneros “MPB” e “Samba”, fermentando tudo com muito RAP. Os componentes do grupo desenvolvem e integram diversas atividades culturais em Belo Horizonte, como o “Duelo de Mc’s”. Ganhou em 2005 com a música “A Voz da Alma”, o “Prêmio Bambaataa de Hip-Hop de BH”, na categoria “Melhor Letra de Rap do Ano”. Contatos: (31) 3387-1806 / 8808-1148 / [email protected] Debates Além dos shows de lançamento e da exibição dos filmes, a Mostra contará com palestras e debates, com o foco sobre a arte, a cultura e a diversidade nas vilas e favelas.

Mostra Favela é Isso Aí 3 a 6 de novembro SESC Palladium, Rua Rio de Janeiro, 1046, Belo Horizonte http://www.favelaeissoai.com.br

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