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Projeto “O Samba Bate Outra Vez”, parceria do Lapa Multshow com a rádio Inconfidência, comemora os dez anos do grupo Zé da Guiomar

Para participar desta edição especial do projeto, realizado quinzenalmente no Lapa, foram convidados Marina Machado e Sérgio Pererê Relembrar o começo no antigo Pastel de Angu, quando ele ainda era na Rua Pouso Alegre, na Floresta, até o momento atual, no Observatório Bar, sempre às sextas. Esta é a premissa do convite para o próximo show do Zé da Guiomar, que comemora dez anos, no Lapa Multshow, no próximo sábado, 06 de novembro, a partir das 22h. O público cativo e também que não conhece o repertório do tradicional grupo mineiro está todo convidado para dançar ao som do mais original ritmo brasileiro: o samba. “O público não é segmentado, só vamos agregando, tem gente de 18 a 50 anos nos nossos shows”, relata Valdênio, no Zé da Guiomar desde o início. Após uma temporada no Pastel de Angu, o grupo conquistou o público ligado ao samba na cidade e marcou presença durante nove anos no Reciclo Cultura Bar, casa noturna que abrigou esse gênero musical com muito carinho em Belo Horizonte. “Muita gente começou a namorar nos nossos shows no Reciclo, então quando decidem se casar nos procuram para tocar, às vezes conseguimos atender”, destaca Totove. E completa: “O Reciclo era muito eclético, todas as tribos freqüentavam lá”. O Zé da Guiomar alia um instrumental eficiente, arranjos inteligentes e funcionais, com repertório cuidadosamente escolhido entre temas próprios e clássicos de várias épocas e tendências. O quinteto, nesses dez anos de estrada, tem dois álbuns no currículo e está em processo de pesquisa de repertório para o próximo trabalho. História O grupo, que iniciou sua trajetória em dezembro de 2000, tem como repertório o melhor do nosso samba com inserções também na bossa nova, interpretações arranjadas pelos próprios músicos, dando assim uma visão distinta e original das obras de grandes compositores como Cartola, Noel Rosa, Nelson Cavaquinho, Paulinho da Viola, Tom Jobim, Chico Buarque, João Bosco, Jakson do Pandeiro, além de composições próprias. O grupo é um dos principais responsáveis pelo fortalecimento e renovação do samba na capital mineira. Em 2005, o Zé da Guiomar lançou seu 1º CD, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com o patrocínio da Telemig Celular e vendeu cerca de 5 mil cópias, número bastante expressivo para uma produção independente. Em 2008, o grupo lançou pelo selo mineiro + Brasil Música, com direção musical de Mauro Rodrigues, seu segundo CD, demonstrando um firme amadurecimento em sua carreira. Ao contrário do primeiro disco, intitulado “Zé da Guiomar”, no qual a maioria das músicas são de outros compositores e bem conhecidas nacionalmente, o segundo registro, “O Samba Tá”, é predominantemente autoral. Das 13 faixas 07 são composições do próprio grupo, além de 04 inéditas de compositores mineiros. Músicos Márcio Souza - Vocal e Violão Iniciou sua carreira em 1987 com a gravação nos estúdios da BEMOL do LP "Cavaleiro Andante" (arranjos de Beto Lopes, direção de Lincoln Cheib e participações de vários músicos mineiros), com shows de lançamento no extinto Cabaré Mineiro e PIC-Cidade. Participou de festivais e discos de outros artistas e gravou em 1992, também na BEMOL, o 2º LP " Márcio Souza ". Estudou na Escola Livre - Música de Minas e com o maestro Aluísio Pontes, em São Paulo. Valdênio - Cavaquinho Estudou violão clássico com Cláudio Beato e violão popular com Juarez Moreira. No início da sua carreira, participando de festivais, formou o grupo “Queluz de Minas”, na década de 80. Venceu vários festivais de música e participou de importantes projetos como o show “Pra Cima” no Teatro Franscisco Nunes, Expresso Melodia e Projeto “ Fim de Tarde” do Palácio das Artes, Projeto Músico Mineiro do Casarão da Mina, Pró-Arte, dentre outros. Gravou com o Queluz um compacto duplo e o LP “Prá Vida”, produções que continham, em sua maioria, músicas do próprio Valdênio. Em 1992, lançou o LP “Esquinas e Bares” com arranjos e direção musical de Juarez Moreira e participação de músicos como Chico Amaral, Esdras Ferreira(Neném), Paulinho Santos (Uakti), Ricardo Fiúza, André Dequech, entre outros. Recentemente produziu e fez os arranjos do CD da cantora mineira Elizete Aleixo. Renato Carvalho - Sax Iniciou carreira com o violão, passando posteriormente para o saxofone. Estudou na Escola de Minas com Evaldo Robson. Mais tarde, participou de oficinas com David Gang (1º Seminário da Música Instrumental Brasileira, em Ouro Preto/86), Paulo Moura, Nivaldo Ornelas e Dilson Fulgêncio. Fez aulas ,ainda, com Marcelo Padre , Cleber Alves e Rubner, este último, na Fundação de Educação Artística. Integrou os grupos “Copo Lagoinha”, “Charanga Vodu”e “Arrastão”. Totove - Surdo e percussão Músico autodidata, toca profissionalmente desde 1997. Começou com o já extinto Grupo Sambados (Samba), banda que realizou cerca de 500 shows em Minas, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, entre 1997 e 2000. Com a extinção dos Sambados, criou e participou em 2002 da banda Zazueira, que executava os grandes sucessos do Samba-Rock, estilo musical que voltava ao cenário artístico brasileiro depois de alguns anos. Tocou e toca como freelancer em diversas bandas de Samba (Bantuquerê, Briga de Galo, Copo Lagoinha, Figa de Guiné, Zumberê, entre muitas outras). Participa do projeto “Formosas”, projeto de samba de Babaya, Celinha Braga e Lu Braga, grandes cantoras e formadoras de talentos do cenário artístico mineiro. Estuda percussão com o percussionista Bill Lucas desde 1998, além de participar de diversos workshops e eventos percussivos. Participou da gravação dos discos do Grupo Sambados em 1999, Orquestra Sinfônica do MMM em 2003, Bantuquerê em 2004 e Zé da Guiomar em 2004 e 2007. Ana Lu - Pandeiro e percussão Iniciou seus estudos com o percussionista Carlos Bolão aos 17 anos. A partir dai, fez várias aulas e oficinas com Décio Ramos e Paulo Santos (UAKTI), Carlos Stasi, Guello, Emilia Chamone, André Queiroz (Limão), grupo Barbatuques, A Barca (oficina de dança e ritmos populares brasileiros), Carlinhos Ferreira, Santiago Reyther (musica cubana) e Carlinhos de Oxossi. Aulas e oficinas de canto, com Aida Couto, Celinha Braga e Babaya. Como integrante do grupo Sarandeiros, participou de diversos festivais nacionais e internacionais de danças folclóricas, tocando em paises como Canadá, Espanha, Itália, Bulgária e Peru. Em Belo Horizonte, tocou com Fernando Sodré, Chico Lobo, Coral voz e Cia, Grupo Fala Tambor, Trovão das Minas, Gabriel Guedes, Nós e Voz, Bantuquere, Pablo Castro (e a banda dos Descontentes), Grupo Pedacinhos do Céu (Ausier). Atualmente, cursa licenciatura em Educação musical, na UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais). Site: http://www.zedaguiomar.com.br

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