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Começa hoje (09) na capital o 7° FIC - Festival Internacional de Quadrinhos
Criador da “Turma da Mônica”, Maurício de Sousa será homenageado na sétima edição do Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte (FIQ), que acontece entre 9 e 13 de novembro, na Serraria Souza Pinto. O evento, maior da América Latina na área de quadrinhos, é promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura e da Associação dos Amigos do Centro de Cultura de Belo Horizonte (AMICULT). Maurício de Sousa esteve presente na sexta edição do FIQ, em 2009, lançando o livro “MSP 50”, da editora Panini, em comemoração aos seus 50 anos de carreira. Naquela ocasião, o quadrinista participou de bate-papo com estudantes da capital. Neste ano, espera-se que ele retorne à cidade para participar do evento que, desta vez, o homenageia. Segundo Afonso Andrade, coordenador geral do FIQ, está programada uma exposição alusiva ao homenageado. Além de um quadrinista de destaque, em todas as suas edições o FIQ também escolhe um país para homenagear. Neste ano, o país homenageado será a Coreia do Sul, que conta com um mercado de quadrinhos muito forte internacionalmente. O incentivo do governo local para a produção de quadrinhos e o cinema de animação fez o país crescer na exportação desses produtos culturais. Para o co-curador do FIQ, Daniel Werneck, este é um exemplo que deve ser seguido pelo Brasil. “Quando vemos um país pequeno e sem muita tradição nos quadrinhos produzindo tanto material de qualidade e publicando em vários países do mundo, fica mais fácil de acreditar que também podemos fazer isso.” Os quadrinhos mais populares no país homenageado são conhecidos como “manhwa”. Uma exposição trará desenhos de diversos quadrinistas coreanos, entre eles, Park Sang-sun, autora de "Tarot Café", publicado recentemente no Brasil, que estará presente no Festival. Novidades nas instalações e na programação O 7º Festival Internacional de Quadrinhos terá como novidade a ampliação dos espaços de convivência e participação do público. A ideia, segundo Daniel Werneck, é criar espaços de produção abertos. Na oficina da revista Graffiti, por exemplo, o público poderá acompanhar e participar diretamente da produção dos quadrinhos. “Ao longo dos cinco dias do festival, serão criadas e impressas todas as páginas da revista. A oficina vai funcionar o tempo todo, e os artistas serão convidados pelos editores da revista, mas qualquer pessoa poderá ajudar a produzir, seja dobrando, cortando, imprimindo, pendurando as páginas no varal.” A programação terá grande variedade temática e de atividades, com paineis, debates e oficinas englobando assuntos de interesse tanto geral quanto específico. “Devemos ter painéis sobre as maiores editoras de super-heróis dos EUA, quadrinhos autorais, brasileiros e do mercado europeu, além de outros mais temáticos, como ‘quadrinhos e música.” Além disso, “o público pode esperar mais oficinas, com mais temas variados e novos formatos”, afirma Afonso Andrade. Entre as exposições, além das homenagens a Maurício de Sousa e aos quadrinhos coreanos, está prevista uma mostra do brasileiro Ivan Costa, apresentando todas as etapas da produção de uma revista em quadrinhos, desde ideia e roteiro até a página finalizada, a impressão e a leitura, usando como exemplo peças originais de sua coleção. Ainda estarão expostos originais de outros convidados do festival. http://fiqbh.com.br
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