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Exposições se destacam na programação do 4º FAN

O 4º Festival de Arte Negra inaugura hoje duas exposições no Centro Cultural UFMG: “Olhares Cruzados”, que traz fotografias, pinturas, cartas e bricolagens produzidas por crianças do Brasil e da África, e “FAN/FESMAN” com registros das edições e memórias do Festival de Arte Negra de Belo Horizonte e do Festival Mundial das Artes Negras do Senegal e da Nigéria. As mostras podem ser vistas, gratuitamente, até o dia 25, de 2ª a 6ª feira, das 10h às 21h30; sábado e domingo, das 10h às 18h, no Centro Cultural UFMG. A mostra “Olhares Cruzados” é resultado de uma das ações do projeto de mesmo nome, criado em 2004, sob a coordenação de Dirce Carrion. Quem passar passar pelo Centro Cultural UFMG durante o FAN, vai conferir as imagens e objetos de arte produzidos por crianças moradoras de regiões carentes, ou envolvidas em conflitos, de países como Angola, Brasil, Congo, Moçambique, Haiti e Senegal. Uma retrospectiva das edições anteriores do FAN e um resgate da memória do Festival Mundial das Artes Negras (FESMAN, 1966) e do Festival Mundial de Artes e Culturas Negras e Africanas (FESTAC, 1977) também podem ser vistos no Centro Cultural UFMG. A exposição “FAN/FESMAN” reúne documentos, fotos e peças referentes à história desses três importantes festivais para a cultura negra. Com a exposição e as demais atividades da sua programação, o FAN anuncia o lançamento da terceira edição do FESMAN, no qual o Brasil será o país homenageado, programado para acontecer no início de 2009, no Senegal. Integrando a programação do Festival, o projeto “Vestir a cidade” traz obras inéditas e de grande dimensão, criadas pelo artista plástico Jorge dos Anjos especialmente para o FAN. As obras dão uma cara nova ao cruzamento da Rua Espírito Santo e Avenida Amazonas e à entrada do Espaço Funarte Casa do Conde, que durante o Festival se transforma no OJÁ, palavra africana que significa mercado. O mineiro Jorge dos Anjos trabalhava com a estética dos símbolos, se preocupando com a forma, cria uma "grafia" própria ao juntar vários elementos da cultura negra. Em suas obras não faltam menções a figuras como Exu, representada por pontas, tridentes e triângulos, lembrando a ligação do céu com a terra. A exploração da cor, com destaque para os diversos tons de verde, vermelho e azul, e a maneira como o artista constrói e organiza o espaço na tela.

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