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Som trovejante dos Burundi Drummers retumba na Praça da Estação

Espaço conta com tenda coberta para três mil pessoas A precisão e o poder assombrosos da percussão do Burundi Drummers podem ser ouvidos em Belo Horizonte no próximo dia 21, quarta-feira. Parte da programação do Festival de Arte Negra, os músicos vão fazer o som trovejante de seus imensos tambores retumbar na Praça da Estação. Considerado um dos melhores grupos de percussão do planeta, o Burundi Drummers excursiona pelo mundo desde a década de 60. Em sua terra natal, o Burundi, os tambores são sagrados. E, de acordo com a tradição, o privilégio de tocá-los é passado de pai para filho. Sua música é considerada sagrada e relacionada à cura e fertilidade, seus imensos instrumentos artesanais são confeccionados com troncos de árvores que crescem apenas na região central de Burundi. No entanto, as batidas da banda atravessaram barreiras culturais e sociais mundo afora. Poucas pessoas se dão conta do papel crucial desempenhado por esses músicos na gênesis do fenômeno da “world music”. Além dos seus três discos gravados, Batimbo (Musiques Et Chants) (1991), Live at Real World (1993) e The Master Drummers of Burundi (1994), participaram das gravações de discos de Joni Mitchell e Echo and the Bunnymen. Assim como influenciaram outros artistas como The Clash, Prince, Adam and the Ants e Bow Wow Wow. No clássico filme de Werner Herzog, Fitzcarraldo, pode-se ouvir os tambores desses mestres percussionistas africanos. Apesar do caso de amor com as platéias ocidentais, esses percussionistas continuam fiéis às raízes e à cultura de seu país. Sua intrincada música percussiva continua a ser tocada no seu país como parte de cerimônias tradicionais. “Improvisações rítmicas que mesmo o creme dos percussionistas ocidentais teria dificuldade de fazer algo parecido”. Da revista inglesa Rhythm.

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