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¨As Grandes Lonas do Céu¨ : Última temporada em Belo Horizonte

Após temporada itinerante por circos e espaços públicos da periferia de Belo Horizonte, o espetáculo volta em cartaz no Teatro Marília e presta uma homenagem ao circo tradicional brasileiro. A Companhia Candongas e Outras Firulas está em cartaz na próxima, no Teatro Marília, com “As Grandes Lonas do Céu” e cumpre temporada até 30 de novembro, de quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 19h. Desde maio de 2008, quando estreou pela primeira vez, o espetáculo foi assistido, em poucos meses, por cerca de 10 mil pessoas. Segundo o integrante do grupo Gustavo Bartolozzi, tamanho sucesso pode ser atribuído ao fato de, “As Grandes Lonas do Céu” ser um melodrama poético em que o público experimenta o choro e o riso; é um espetáculo que propõe também reflexões sociais e causa identificação na platéia ao falar das belezas e da dura realidade do circo, tão presente no imaginário popular”, explica o ator. “As Grandes Lonas do Céu” nasceu de vários meses de pesquisas e registros, em foto e vídeo, sobre o cotidiano dos circenses. A proposta se baseou na investigação da realidade triste e, ao mesmo tempo, fantástica dos Circos Tradicionais. No espetáculo, o grupo faz uma reflexão sobre essas formas populares do circo que excursionam pelas cidades do interior e periferias dos grandes centros urbanos, levando sua arte de estética própria. A maioria tem um número reduzido de artistas se comparada às grandes companhias circenses. Para Alegria, palhaço com 75 anos e mais 60 de profissão, ainda em atividade no Circo Cristal, “Este encontro entre o teatro e o circo, proporcionado pela Cia Candongas, resultou em um belo trabalho que fala dos bastidores de circenses e que percorreu as regiões e bairros mais carentes da grande belo-horizonte, o que devolveu ao público mineiro a imagem de credibilidade, tradição e de magia do circo”, orgulha-se o Palhaço. Em cena, os seis atores Antônio Rodrigues, Cláudia Henrique, Guilherme Théo, Gustavo Bartolozzi, Raquel Castro e Wagner Vasconcelos resgatam ao público mineiro, o encantamento do picadeiro, dos números de palhaços, malabarismo, de mágicos, da dança, da música e dos melodramas circenses. Fernando Limoeiro assina a direção e a dramaturgia. As músicas são de Fernando Muzzi.

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