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Circuito Turístico Terras Altas da Mantiqueira é atração na Escadaria deste domingo (05/12)

Localizada no extremo sul do Estado de Minas Gerais, permeada por um grande reduto de Mata Atlântica e integrada à Estrada Real, a região se eleva na paisagem, tanto por suas serras e picos quanto pelas tradições e hospitalidade de sua gente. Em suas pacatas cidades, cuja arquitetura colonial foi tombada como patrimônio cultural, pousadas charmosas e hotéis qualificados dão acolhimento ao visitante durante o ano todo. Na vivência com a natureza, o contato com a mais pura água de nascentes em cachoeiras de um magnetismo peculiar e de fácil acesso por caminhadas, passeios de bicicleta ou a cavalo, moto ou veículo 4x4. Tudo na companhia de uma fauna e flora hipnotizantes. Ainda é possível praticar montanhismo, rapel, vôo livre, ciclismo de montanha, acqua ride e bóia-cross ao longo de percursos que chegam a 2.000m. de altitude. Em meio a tantos passeios e atividades, a tradicional comida caseira interage com toques contemporâneos e outras especialidades para satisfazer o visitante e deixar um gosto de “quero voltar”. O mesmo efeito que o artesanato local provoca com obras em madeira, argila, folhas de bananeiras e milho, bronze, papel marche, tecidos e outros. Na região onde o olhar se eleva para tudo, o encantamento acompanha as cidades que compõem o Circuito Terras Altas da Mantiqueira. Alagoa: Pequena e aconchegante, é a mais alta das Terras Altas. Seu enorme potencial turístico chama a atenção pelo grande acervo ecológico e praticamente intocado. O clima frio predomina, com geadas em certas épocas do ano. Vales e valados cortam sua geografia e abrigam paisagens naturais magníficas. Destacam-se nesse cenário a Fazenda do Charco, as cachoeiras Zé Pena, Ouro Fala, Falcão e Serra dos Borges, bem como a nascente e as corredeiras cristalinas do Rio Aiuruoca. A contemplação se estende também aos túneis abertos nas montanhas, como o da Bomba, do Garrafão e a Pedra de Santo Agostinho. Reconhecida pela Unesco como Reserva da Biosfera, Alagoa encanta no olhar e na boca: seja pela reciclagem aplicada no belo artesanato em madeira como na devoção ao consagrado queijo parmesão alagoense. Itamonte: Com altitude que varia entre 900 e 2.791 metros, é um dos únicos municípios ecologicamente privilegiados do Brasil, pois cerca de 82% do seu território é formado por áreas protegidas: Parque Nacional do Itatiaia, Parque Estadual Serra do Papagaio e APA Serra da Mantiqueira. Em recente pesquisa, Itamonte foi considerada uma das Sete Maravilhas de Minas. Entre seus atrativos naturais, são dignos de contemplação o Rio Capivari, com suas piscinas naturais e corredeiras, e onde se pratica o acqua ride, e o Rio Aiuruoca, que percorre um cânion de 1.500 m de altura. Cachoeiras como as da Fragária, Conquista e Escorrega enriquecem ainda mais o cenário natural do Município. A Pedra do Picu é símbolo de Itamonte e, por muito tempo, foi marco de orientação para os bandeirantes devido à altitude em que se encontra e é avistada. Além do turismo de aventura como trekking, montanhismo e voo livre, Itamonte encanta pela sua gastronomia e eventos de raízes, como o "Minas, Fogão e Viola". Itanhandu: Descanso, lazer e beleza fazem de Itanhandu uma bela recompensa. Em seus recantos naturais, merecem destaque o Alto das Posses, onde o Município faz divisa com o Rio de Janeiro de São Paulo, e cuja trilha permite uma bela visão da Serra da Mantiqueira, do belíssimo Rio Verde com seus poços, corredeiras e cachoeiras, como a da Usina e a do Vô Delfim, ideal para o boia-cross. Em Itanhandu, a emoção vai às alturas com escaladas e cavalgadas na Trilha da Barrocada, na Serra do Condado e no Alto das Posses. No intervalo da aventura, a boa sugestão é uma visita à Estação das Artes, situada na antiga Estação Ferroviária, local de exposição permanente de artesanato e degustação do café caipira e de deliciosos doces como o doce de leite Ecila, apreciado no varejo de sua fábrica. Já na Serra dos Noronhas, estão o "milho põe a mesa" (café caipira) e o almoço preparado em fogão a lenha, com o "gostinho" da tradição mineira à moda da roça. Com natureza exuberante, hospedagem acolhedora e uma arquitetura como patrimônio histórico, Itanhandu mistura aventura e tranquilidade numa combinação inesquecível. Passa Quatro: Passa Quatro está entre as regiões mais altas do país, com o 4º maior pico: a Pedra da Mina (2.798 m). Banhada pelos rios Verde e Passa Quatro, sua natureza combina floresta de Mata Atlântica (como da Reserva Florestal do IBAMA), montanhas, vales e riachos num cenário deslumbrante. Cachoeiras como do Quilombo, do Manacá, do Mato Dentro e da Gomeira fazem de Passa Quatro um pólo de atração para o ecoturismo e o turismo rural. Numa atividade de tom mais saudosista, a cidade oferece um delicioso passeio numa “Maria Fumaça” originária de 1925. O roteiro começa na histórica estação de Passa Quatro e percorre 12 quilômetros até à Estação Cel. Fulgêncio, na divisa de Minas Gerais e São Paulo, junto a um túnel inaugurado por D. Pedro II em 1884. Nessa bela estância hidromineral vale também conferir o “Brasil Nota 10”, um museu de miniaturas que expõem cenários históricos brasileiros modelados por jovens da cidade com perfeição em pequeníssima escala (1/87 cm). Pouso Alto: Na tentativa de cruzar a Serra da Mantiqueira, os bandeirantes encontraram uma aldeia indígena e, ali, ergueram um rancho no topo de um elevado. Em 1748, o povoado local passa a ser Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Pouso Alto. Em 1874, com mais moradias e edifícios, emancipa-se como município de Pouso Alto. A tradição histórica é sentida hoje na arquitetura e no ar interiorano oriundo do artesanato de raiz como o de tricot, de palha e bambu, nos bordados, nas festas típicas e na cozinha mineira de um sabor tentador. Na serras com vistas panorâmicas e banhos de cachoeira vale a pena se entregar a lugares com as quedas d’água de Juca Roque e do Coura. E para levar o prazer ainda mais para cima, destacam-se o Alto Congonhal com sua vista deslumbrante e o Rachado com sua vegetação nativa ao redor de riachos de águas límpidas. São Sebastião do Rio Verde: O nome santo desta cidade se relaciona, em suas origens, com o povoado que foi formado nas proximidades da antiga estação da Rede Mineira de Viação e com a construção de uma capela em 1891. Em 1953, o distrito nasce com sede no povoado Estação de Pouso Alto até se emancipar como São Sebastião do Rio Verde nove anos depois. Seu maior atrativo natural é o Rio Verde: situado na área urbana, propícia a prática de canoagem e pescaria, além da natação em pequenas praias. Em invernos de manhãs lindas, céu azul e noites bem frias, o turista vive momentos especiais nesta cidade festeira, saboreando pratos mineiros, doces e queijos, e admirando atividades artesanais como bordado, crochê, bonecas e obras de barbante e palha. O que fica de tudo isso são as saudades da tranqüilidade da cidade, do cheiro de natureza, das paisagens montanhosas e do carinho de sua gente. Virgínia: Com quase 100 anos de existência, o município se sobressai no cultivo de frutas e torna-se atração especial na exposição agropecuária, com torneio leiteiro, mostras do artesanato da região, desfiles de cavaleiros e shows de violeiros. O nome tem origem na devoção de sua gente à Virgem Nossa Senhora da Conceição bem como na força de suas matas virgens. Entre seus picos e serras, saltam aos olhos os picos do Varjão e da Virgínia. Nas cachoeiras, destaque para a dos Padres, do Caeté (com trilha ideal paratrekking), do Mingu e a Cachoeira Grande com uma pedra em forma de cálice. Em saudáveis caminhadas junto à natureza, pode-se chegar em Virgínia a locais de beleza singular como a Serra do Ministério e a Rachadura onde impressiona a exposição espontânea de rochas de granito. Atrações deste domingo na Escadaria Quem passar pela Escadaria da Prefeitura, no horário de 8 às 14 horas, terá a oportunidade de admirar e contemplar a Exposição "Artesanato e Arte Comtemporânea", com a participação do artesão Rafael Chaves. Objetos decorativos de design contemporâneo, em papel marchê, pigmentado com terras naturais e coloridas da Serra da Mantiqueira. A nova coleção de cartões-postais turísticos e culturais do Circuito Turístico Terras Altas da Mantiqueira, confeccionados pelo fotógrafo Sérgio Mourão, especializado em imagens turísticas, ambientais e culturais, possuidor do maior banco de imagens fotográficas do estado, com mais de 600 mil, e que direciona o seu trabalho desde o ano de 1999, na divulgação turística do estado de Minas Gerais, poderão ser apreciados e adquiridos no Projeto Escadaria. Estarão disponíveis, ainda, produtos da gastronomia regional, tais como o famoso queijo de Alagoa e o Melmandala de Itamonte, e as cachaças Pousada do Verde, Ouro 1, Caminho do Ouro e Engenho doce. O show cultural no palco da Escadaria traz neste domingo Marcelo Silva (Tiriva) itamontense, violeiro, compositor e professor de viola. Há cinco anos iniciou seu conhecimento sobre a viola e já participou nas edições de 2008, 2009 e 2010 do evento Minas Fogão e Viola, tendo a oportunidade de compartilhar o palco com Pena Branca, Braz da viola e o grupo Viola Serena. Seu repertório está inspirado no ritmo pantaneiro e como fonte de inspiração tem Almir Sater e Tião Carreiro. Projeto Escadaria – Espaço de intercâmbio turístico e cultural Lançado no mês de dezembro de 2009, o Projeto Escadaria é uma iniciativa da Belotur, em parceria com a Federação das Associações dos Circuitos Turísticos do Estado de Minas Gerais (Fecitur) e apoio da Copasa. O projeto, que se estende ao longo do ano de 2010, faz parte do conjunto de ações que envolvem o incremento do fluxo turístico interno do Estado, juntamente com o projeto do Ministério do Turismo para a descentralização do turismo. O local escolhido para a mostra integra a área da Feira de Artesanato da Avenida Afonso Pena, permitindo que seus cerca de 80 mil visitantes, entre moradores e turistas, conheçam mais das riquezas de Minas Gerais. Escadaria ganha prêmio do Ministério do Turismo O Projeto Escadaria ganhou o prêmio Melhores Práticas, na categoria Cooperação regional, oferecido pelo Ministério do Turismo às ações dos 65 Destinos Indutores do desenvolvimento Turístico Regional no Brasil. Belo Horizonte foi premiada na dimensão Cooperação Regional, onde se destacam ações que envolvem governança, planejamento turístico e cooperação entre regiões, além da roteirização e da promoção e comercialização dos destinos de forma integrada. O resultado foi divulgado no site do MTur (www.turismo.gov.br) e o Troféu Roteiros do Brasil será entregue à Belotur no dia 7 de dezembro, durante solenidade em Brasília. Site: http://www.turismo.gov.br

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