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O jornalista Arthur Xexéo participa do projeto Bate-papo com o Autor Da Academia Mineira de Letras
Arthur Xexéo participa do projeto Bate-papo com o Autor Da Academia Mineira de Letras Lançando nacionalmente o livro “O Torcedor Acidental” Arthur Xexéo é carioca, nascido em 1951, no bairro da Urca e criado em Copacabana. Jornalista e escritor, Artur Xexéo torce pelo Fluminense e pela escola de samba Vila Isabel. Trabalhou no Jornal do Brasil, nas revistas Veja e IstoÉ. Escreve no jornal O Globo há quase uma década, onde assina uma coluna de artes e cultura, além de colaborar com outros veículos de comunicação e de ser correspondente da Rádio CBN, em nível nacional. O novo livro de Arthur Xexéo, O torcedor acidental, título que alude ao bestseller de Anne Tyler, O turista acidental, sobre um escritor de guias de viagens. No livro "O Torcedor Acidental" (Rocco, 2010), o jornalista Artur Xexéo conta o que ocorre durante os intervalos dos jogos em quatro Copas do Mundo em que participou. Xexéo registra causos de viagem e descreve os detalhes de suas coberturas jornalísticas durante as quatro edições do campeonato. Mescla humor e nostalgia ao contar histórias inusitadas, como a da camareira marroquina deslumbrada pelos encantos de Luis Fernando Verissimo. Xexéo relata encontros com os chamados "VIPs", como o que ocorreu com o ator e dançarino Gene Kelly (1912-1996) durante a apresentação de Luciano Pavarotti (1936-2007), Plácido Domingo e José Carreras, no estádio Rose Bowl, em Pasadena (EUA). Já a mulher de Frank Sinatra (1915-1998), Barbara, pediu ao jornalista que lhe indicasse o banheiro do estádio, porque o marido precisava utilizar o recinto com certa urgência. O jornalista - Espalhadas pela redação do diário carioca O Globo, diversas TVs ficam ligadas o dia inteiro e às vezes concentrando uma pequena platéia diante delas. Sem surpresa para ninguém, por ali as transmissões de jogos de futebol têm um dos ibopes mais altos. No entanto, o cronista Artur Xexéo, quatro Copas do Mundo no currículo, dificilmente vai ser encontrado nessas rodinhas de espectadores. Vai estar dois ou três televisores mais ao fundo da redação, totalmente vidrado numa trama de Gilberto Braga, nas táticas de guerra dos participantes do Big Brother Brasil ou, como não?, nos conflitos de Sally Field e sua grande família na série Brothers & Sisters. É o olhar desse tricolor que, ainda de calças curtas, nos anos 1950, elegeu seu último grande ídolo no futebol há 50 anos, o goleiro Castilho, que o leitor vai encontrar em O torcedor acidental, livro que reúne, em 21 crônicas inéditas, memórias das andanças do cronista carioca durante suas quatro coberturas de Copa do Mundo (Estados Unidos, 1994; França, 1998; Coreia/Japão, 2002; e Alemanha, 2006). Como o próprio Xexéo ressalta (e o colunista esportivo Fernando Calazans testemunha no prefácio do livro), futebol é apenas o pano de fundo para suas coberturas do Campeonato Mundial de Futebol. Para usar uma palavra da moda, o cronista vai buscar a matéria-prima para seus textos na periferia dos palcos principais, longe dos fortes holofotes dos estádios. Nas quatro Copas, Artur Xexéo bateu muita perna, caçando assuntos “estranhos” para abastecer suas crônicas para o Jornal do Brasil (1994 e 1998) e O Globo (2002 e 2006). Nunca voltou sem uma história, mesmo quando confinado, na Alemanha, num lugar onde nos 180 graus à sua frente só se viam morangos e, nos outros 180, aspargos. Tudo com aquela mistura de humor ferino e nostalgia que marca os textos do escritor. Outro trunfo deste segundo projeto editorial solo de Artur Xexéo – o primeiro foi uma biografia de Janete Clair – é revelar ao leitor um pouco do seu dia a dia e de seus colegas de equipe (na Alemanha, por exemplo, a delegação de O Globo contava 23 pessoas, entre repórteres, editores, colunistas e cronistas): “Seguir o circo da seleção brasileira na Copa do Mundo é levar vida de tartaruga. Você bota a casa nas costas e vai em frente”, declara Xexéo.
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