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Exposição de Elisa Campos propõe nova forma de ocupação do Museu de Arte da Pampulha
Uma inusitada ocupação da arquitetura do Museu de Arte da Pampulha (MAP) é a proposta da exposição “Paisagens Deslocadas”, da artista plástica paulista radicada em Minas, Elisa Campos. A mostra será aberta no próximo sábado, dia 4, às 11h e poderá ser visitada de terça-feira a domingo, das 9h às 19h. A entrada é gratuita e a promoção é da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura e do Museu, que fica na Avenida Otacílio Negrão de Lima, 16.585, Jardim Atlântico. A exposição, ao contrário das demais, cria uma rota de deslocamento por espaços até então de acesso restrito. Instalações fotográficas, vídeo e projeções vão exigir do observador seu próprio deslocamento dentro de um percurso de exploração, físico e de percepção. A intenção é ativar espaços do Museu de Arte da Pampulha normalmente não acessíveis à visitação e circulação a partir de intervenções pontuais marcadas por um jogo de trocas de imagens e paisagens. O projeto leva o público a um trajeto pelos bastidores da instituição, estimulando uma experiência diferenciada de observação sobre o edifício, sobre seu entorno e sobre a própria cidade. O projeto de ocupação de Elisa Campos no Museu de Arte da Pampulha surgiu como conclusão do Doutorado na Escola de Belas Artes da UFMG, cuja pesquisa foi realizada, em parte, na Université Paris 8 – Paris/FR, focalizando a questão da materialidade da imagem na arte contemporânea. O projeto “Paisagens Deslocadas” tem uma motivação também afetiva: de 1997 a 2000, a artista teve a trajetória marcada pelo trabalho realizado no MAP. Na ocasião, coordenou o Departamento de Artes Plásticas do MAP, organizando exposições nacionais e internacionais. Também teve atuação fundamental em projetos de mediação na instituição. Sobre Elisa Campos Além de artista, Elisa Campos é professora de Artes Gráficas na Escola de Belas Artes da UFMG. Desde 1991, tem apresentado seus trabalhos em exposições em várias cidades do Brasil. Entre as principais, estão mostras como HUMORES E MARÉS, realizada no Centro Cultural UFMG (Belo Horizonte, MG, 2001); e ELISA CAMPOS, no Palácio das Artes, na Sala Arlinda Corrêa (Belo Horizonte, MG, 1995) e no Centro Cultural São Paulo (São Paulo, SP, 1993). Participou ainda de coletivas em Belo Horizonte com destaque para a exposição GRAMMA, na Galeria da Escola de Belas Artes (2009); PLASTICIDADE, na Galeria de Arte da CEMIG (2004) e UM SÉCULO DE ARTE EM BELO HORIZONTE. PROSPECÇÕES: Anos 80 e 90, no Palácio das Artes (1997). Apresentou obras na exposição ESPELHOS E SOMBRAS, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio (1995) e no Museu de Arte Moderna, em São Paulo (1994); na Itaú Galeria (em Brasília e São Paulo) participou da exposição OBJETO ABJETO (1994) e no MAC – Ibirapuera, da exposição 3 DIMENSÕES DA OBJETIVIDADE (1991).
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