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Orquestra Ouro Preto no Chevrolet Hall - BH
Após apresentações de sucesso em Curitiba/PR e em Piracicaba/SP, a Orquestra Ouro Preto se apresenta no dia 20 de dezembro, sábado, às 21h, no Chevrolet Hall (Av. Nossa Senhora do Carmo, 230, Sion) como parte do encerramento do Programa de Extensão do Festival de Jazz de Ouro Preto – Tudo é Jazz 2008. Os ingressos são gratuitos. Sob regência do maestro titular Rodrigo Toffolo, o concerto de encerramento da temporada 2008 é marcado por um repertório formado por peças que procuram explorar as singularidades e aproximações da música feita na América Latina. Na primeira parte do concerto, a Orquestra mostra a mineiridade combinada a ritmos brasileiros, na obra do ouro-pretano Chiquinho de Assis (1977). A música do compositor se mistura com as pessoas e os lugares de Ouro Preto – chegando a se fundir e assim revelando uma terceira face, que vai além de uma mera “Paisagem Musical”, como definiu Murray Shaffer, mas transcendendo-a e revelando a alma por dentro das montanhas e confidenciando os segredos da mineiridade. O público terá a oportunidade de ouvir a suíte em quatro movimentos Pau e Corda Pau e Ar, o choro canção Beco do Pilão – retrato sonoro de um dos muitos becos que cortam o centro histórico de Ouro Preto –, e ainda a peça In Sonal em três movimentos: Calango, Folia e Frevo. Chiquinho de Assis participa do concerto como solista ao bandolim e ao violão. Na segunda parte do concerto, a Orquestra Ouro Preto executa os consagrados tangos: El Choclo, de Angel Vilholdo e La Cumparsita, de Matos Rodriguez, além de Libertango e o famosíssimo Adiós Nonino, de Astor Piazolla, todos sob arranjo do mestre Rufo Herrera (1933), solista deste concerto, ao bandoneon. Além dessas peças, intercalam-se também duas obras compostas pelo próprio Rufo: Candomblera e Meridiano III, peça em que o bandoneonista liga-se a sua terra e sua infância, descobrindo um novo caminho como sugestão para a escola portenha na pós-modernidade. Temporada 2008 – Orquestra Ouro Preto Este ano, a temporada 2008 foi muito produtiva para a Orquestra Ouro Preto, que atingiu uma média superior a de três concertos ao mês, apresentando-se para um público estimado em 10 mil pessoas. Destacam-se concertos de grande relevância, como a Missa de Réquiem do Padre José Maurício Nunes Garcia, as estréias de obras dos compositores Rufo Herrera, Chiquinho de Assis e Ernani Aguiar, as séries Orquestra nos Bairros e Orquestra nos Distritos, além de apresentações e turnês por diversas cidades de Minas Gerais, além de outros estados como Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. Rodrigo Toffolo Aluno de regência orquestral do maestro-compositor Ernani Aguiar e Mestre em Musicologia pelo Departamento de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rodrigo Toffolo (1977) é violinista integrante do grupo de câmara Bateia. Atuou longo tempo como violinista do Quarteto Ouro Preto e do Grupo Trilos. É músico fundador da Orquestra Ouro Preto, sendo atualmente seu Coordenador Artístico e Regente Titular. Rufo Herrera Rufo Herrera é argentino, nascido em Córdoba (1933) e radicado no Brasil desde 1963. Um dos fundadores da Orquestra e um de seus atuais coordenadores, Rufo compôs mais de 200 obras. Aos 75 anos, este exímio mestre no bandoneon possui elaborada técnica que lhe permite tocar desde fugas de J.S.Bach, a obras de importantes e consagrados compositores argentinos. Sua intensa atividade e diversas premiações em eventos nacionais e internacionais lhe valeram o reconhecimento como um dos expoentes da vanguarda musical latino-americana. É “Doutor Honoris Causa” da Universidade Federal de Ouro Preto. Chiquinho de Assis Aluno de composição de Rufo Herrera, atualmente participa como pesquisador de diversos projetos que tratam da imaterialidade da música mineira, como o toque dos sinos e a música antiga dos séculos XVIII e XIX, atuando como violonista, arranjador e compositor da Orquestra Ouro Preto, desde sua fundação, no ano 2000. Graduado em Educação Musical pela Universidade Federal de Ouro Preto, Chiquinho é Mestre em Música e Sociedade pela Universidade Federal de Minas Gerais. Sua música foi tema do documentário "Compositeurs d’hier et d´aujourd´hui", do cineasta Luc Riolon, uma produção da 24 Imagens, América Mundi Filmes e Rede Minas.
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