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Homenagem ao artista Petrônio Bax
Vídeo em homenagem ao artista Petrônio Bax abre o projeto Arte Refletida da Prefeitura Realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, a partir da parceria entre a Secretaria Municipal de Educação com a Fundação Municipal de Cultura e o CRAV, o projeto Arte Refletida estréia em dezembro, com a proposta de resgatar a vida e a obra de 13 artistas plásticos de Minas Gerais, criadores de painéis que decoram Escolas Municipais da capital há 30 anos. São 13 documentários, e o primeiro lançamento acontece no dia 18 de dezembro, às 19 horas, no Museu Histórico Abílio Barreto, com entrada franca. O vídeo, intitulado “No Jardim de Bax”, traz para a tela Petrônio Bax, artista discípulo de Guignard, que completa 80 anos em 2007, em plena atividade. Além dele, Sara Ávila, Eduardo de Paula, Chanina, Jarbas Juarez, Maria Helena Andrés, Heider Silva, Álvaro Apocalypse, Terezinha Veloso, Yara Tupinambá, Arlinda Corrêa Lima, Inimá de Paula e Wilde Lacerda serão homenageados do projeto. Os treze artistas entraram nas escolas municipais de Belo Horizonte nos anos 70, por meio de Orlando Vaz Filho, então secretário de educação da cidade. Com uma gestão arrojada, em seu período à frente da Secretaria foram construídas 10 escolas municipais, que se juntaram às 3 existentes. Valorizando a arte e os novos artistas que despontavam em Belo Horizonte, Vaz os convidou para realizar painéis que iriam decorar as novas e antigas escolas da capital. Atualmente, a grande maioria dos painéis está bastante deteriorada e muitos artistas não concordam com restaurações possíveis, além disso muitas delas se tornaram inexeqüíveis. Desta maneira, o projeto Arte Refletida busca realizar este resgate de uma forma educativa, valorizando a vida e a obra destes artistas, sobretudo em meio aos alunos das escolas municipais. Todas as atividades do projeto acontecem até o final de 2007. Os 13 vídeos, com tiragem de 400 cópias, serão distribuídos e exibidos nas escolas municipais. Além deles, o projeto promoverá trabalhos com alunos e professores e palestras sobre arte contemporânea nas escolas. Petrônio Bax Nascido Petrônio Pereira Bax, filho do engenheiro holandês Pedro Bax e da brasileira Maria da Conceição Pereira, em Carmópolis de Minas-MG aos 11 de maio de 1927. Após o primeiro ano de vida, com a morte prematura da mãe, foi morar em Divinópolis-MG com os tios Odete e João Notini, ficando este último com os encargos e prazeres da paternidade. Desenhava e esculpia peças de “tabatinga” quando criança e, também, adorava pescar. Aos 15 anos, com a perda do pai João Notini, passa a residir em Belo Horizonte, continuando seus estudos no Colégio Anchieta e se expressando através da pintura, sem qualquer referência formal. Mantém-se assim, um autodidata das artes até os 19 anos. Em 1946 ingressa no Instituto de Belas Artes de Belo Horizonte, recebendo a formação de pintura e desenho com Alberto da Veiga Guignard, de escultura com Franz Weissmann e de gravura com Edith Behring. Freqüenta a “Escolinha do Parque” até 1951. Foi eleito o 1º Presidente do Diretório Acadêmico do Instituto de Belas Artes em 1949, sendo que, nesse mesmo ano, expôs individualmente no Grande Hotel de Belo Horizonte. Ao participar do Xº Salão Municipal de Belas Artes de Belo Horizonte em 1955, recebe os prêmios de primeiro lugar em escultura e de segundo lugar em pintura. Sua obra inaugurou durante as décadas de 60, 70, 80 e 90 diversas importante galerias de arte em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Destacando-se as galerias Minart, Eucatexpo, Gruta Metrópole, Baú, nova galeria do PIC todas em Belo Horizonte, Galeria do Hotel Regente no Rio de Janeiro, Porta do Sol em Brasília e Casa de Artes em São Paulo. Teve suas obras expostas em importantes museus e outras instituições de difusão artística e cultural do país, cabendo ressaltar o Museu de Arte da Pampulha, Museu Mineiro, Museu Histórico Abílio Barreto, Palácio das Artes, Centro Cultural da UFMG em Belo Horizonte, assim como no Museu Nacional de Belas Artes e no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Tem, em sua cidade natal o Museu Petrônio Bax que foi criado em sua homenagem, assim como a Galeria Petrônio Bax em Divinópolis. Dentre as suas obras destacam-se os murais e painéis executados para instituições públicas e particulares, ilustrações comemorativas para o jornal Estado de Minas - para matérias jornalísticas especiais, para guias turísticos de Belo Horizonte, livros e catálogos, dentre outras. Escreveu e ilustrou os livros “O Espelho de Alexandra”, “Som de um Caramujo”, “Barco-Sonho do Pintor”, “Espelho das Águas” e “Das Águas ao Espírito”. Bax recebeu este ano o prêmio “Melhores de Hoje”, na categoria Arte, entregue pela Revista Encontro e pelo Jornal Hoje em Dia. Vive atualmente em um sítio de sua propriedade, no Condomínio Lagoa do Miguelão, município de Nova Lima-MG. Ali construiu uma igrejinha e a adornou com suas pinturas e, numa confortável construção anexa a sua casa, montou seu ateliê onde continua sua produção. Mais informações: Ana Romano (8848-6766) Simone Bax (9971-9371)
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