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Lançamento do livro de poemas MINERAL

Em versos, o autor declara sua obsessão poética à mineiridade. É, também, uma denúncia à falta de amor pelas Minas Gerais, que são muitas No espaço Bistrô Folha Gourmet, em Belo Horizonte, o público poderá conferir o lançamento do livro de poemas MINERAL, do escritor mineiro Ricardo Evangelista. Haverá, ainda, um vídeo-instalação com poesias da própria obra e fotografias de Josélio Teixeira. A ser lançado pela Rede Catitu Cultural, a mineiridade, característica marcante e intensa do artista - poeta, trovador, declamador e percussionista – está presente, e pode ser sentida, a partir do título que dá nome ao terceiro trabalho de sua carreira. O autor, que confessa sua obsessão poética pelas “coisas” de Minas, justifica a escolha do nome MINERAL. “Por que é das minas, é de Minas Gerais. Tem a ver com o chão que a gente pisa, com a gente nossa, com os amigos e os amores e com a relação humana. Minha poesia está muito ligada a afetividade”, argumenta, e completa dizendo que o livro é um guia sentimental e poético da mineiridade. Em MINERAL, Ricardo traz à tona as contradições das riquezas do nosso estado ao revelar, em versos, a destruição das nossas matas, a poluição e a morte de nossos rios. Se por um lado, as minas são importantes para a economia do estado, por outro, são responsáveis pela degradação do meio ambiente. E essa preocupação – ou antagonismo - o leitor poderá notar, também, na capa do livro, criada pelo fotógrafo Josélio Teixeira, e enfatizada pelo poeta. “É uma declaração de amor e uma denúncia à falta de amor por Minas Gerais. A gente explora nossas riquezas, mas sem pensar nos nossos filhos, por exemplo. A condição humana é muito contraditória”, finaliza. Sobre o autor: Ricardo Evangelista é natural de Belo Horizonte. Formado em Sociologia, além de gestor cultural, é também pesquisador da cultura popular, criador e produtor do grupo de canção popular, performance, poesia falada e cantada denominado SARAU TROPEIRO, juntamente com a cantora Sueli Silva. Simultaneamente à criação poética, desenvolve estudos de percussão e performance. Em 2007, ao lado do poeta Marco Llobus, criou e fundou a REDE CATITU CULTURAL, associação que busca a valorização da cultura popular. Em 2004, lançou Mojepotara e, em 2006, o segundo livro intitulado Embornal de Sons. Há cinco anos, Ricardo é coordenador do sarau de poesias do Centro Cultural Lagoa do Nado – criado em parceria com outros poetas, o espaço é fundamental para a sua formação artística -, evento que acontece de março a novembro.

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