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O CCSF, Centro Cultural Salgado Filho, foi beneficiado, na última sexta-feira, dia 17, com a doação de 600 livros pelo projeto “Biblioteca Sempre Um Papo”. A ação visa à inclusão e tranformação social por meio do fomento à cultura. Objetiva, também, a ampliação e o melhoramento da qualidade do acervos das bibliotecas comunitárias, além de promover eventos literários com o intuito de transformar as bibliotecas em espaços de convivência. Criado em 2006, o projeto já atendeu mais de 20 bibliotecas de Belo Horizonte. Segundo Afonso Borges, produtor cultural e idealizador do projeto, o Centro Cultural Salgado Filho foi agraciado pela doação por possuir uma biblioteca de qualidade, com a capacidade de receber o benefício e multiplicar leitores. Outro critério de escolha foi a integração do Centro Cultural com vários parceiros que fomentam ações culturais. “É importante mobilizar a comunidade para o incentivo à leitura”, pontua Borges. A abertura do projeto no Centro Cultural Salgado Filho aconteceu no final de setembro deste ano. O evento contou com o famoso escritor Laurentino Gomes, que palestrou sobre a importância da leitura em sua vida. O autor não deixou de falar, também, dos best-sellers de sua autoria, “1808” e “1822”, doando para a biblioteca do CCSF dois exemplares do primeiro livro e um do segundo. No início deste mês, ocorreram oficinas que capacitaram multiplicadores de leitores. Foram ministradas: “Literatura Africana e Afro-brasileira” por Sandra Bittencourt e Babu Xavier, “O mundo da Leitura e Leitura do Mundo”, também por Sandra e “Cinema e Literatura” por Juliana Braga, do projeto Sempre Um Papo. O Biblioteca Sempre Um Papo tem, pelo segundo ano consecutivo, o patrocínio do hospital Mater Dei, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Leitura e do Jornal Estado de Minas, com apoio da rádio Guarani FM, da Associação de Amigos das Bibliotecas Comunitárias de BH, da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte e do Plano Nacional do Livro e Leitura. Éricka Martin, responsável pela biblioteca do Centro Cultural Salgado Filho, exalta a importância da doação para a renovação do acervo da Instituição, além da formação dos multiplicadores de leitores, que colaboram com o incentivo à leitura na comunidade. Dos 600 livros doados, 200 são novos e 400 são usados. Os títulos variam desde os clássicos até os lançamentos.